Gilvan confirma interesse por Robinho e explica impasse com a Minas Arena

Hoje em Dia
12/06/2015 às 21:26.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:27
 (Washington Alves)

(Washington Alves)

O "Rei das Pedaladas" poderá vestir a camisa do Cruzeiro muito em breve. Quem confirma é o presidente da Raposa, Gilvan de Pinho Tavares. Em entrevista à Rádio Itatiaia, o mandatário celeste deu tom de veracidade às especulações recentes que colocaram Robinho na pauta do time estrelado. Porém, apesar de ver com bons olhos a possibilidade de ter o "Menino da Vila", o dirigente vê a negociação como complicada.   "É um atleta que não pertence ao Santos e o contrato está terminando. É um atleta interessante, que está servindo a Seleção Brasileira. É difícil tirá-lo do Santos porque eles disseram que têm a receita para renovar com ele. O Santos já perdeu muitos jogadores e o atual presidente quer manter os jogadores que estão lá", afirmou o mandatário celeste.   Robinho entrou na pauta celeste ainda em março, quando o gerente de futebol do clube, Valdir Barbosa, chegou a abordar sua situação com o Milan. Porém, o clube rossonero e o atleta entraram em acordo e a negociação agora depende do Santos, time no qual o "Rei das Pedaladas" tem vínculo até 30 de junho.   MINAS ARENA   Gilvan aproveitou o espaço para explicar o imbróglio com a Minas Arena. Em abril, a administradora do Mineirão chegou a citar em seu balanço financeiro que tinha a receber da Raposa cerca de R$ 5, 5 milhões, que seriam correspondentes aos gastos operacionais no estádio, que incluem taxas de segurança, luz e pagamento de funcionários para dar suporte ao torcedor.   O mandatário celeste confirmou que não repassa os valores das despesas desde a decisão da Copa Libertadores de 2013, entre Atlético e Olímpia. À época, o Galo se aproveitou de um acordo para não efetuar o pagamento das taxas e, por isso, o Cruzeiro entende que deve usufruir dos mesmos benefícios.   "A Minas Arena criou um problema para ela mesmo. Nosso contrato é de 25 anos com eles e sabíamos que outros clubes de Minas Gerais tentariam o mesmo. Fizemos questão de colocar uma cláusula que outros clubes poderiam ter a mesma condição do Cruzeiro, mas nada vantajoso. O Atlético conseguiu através do governo anterior uma condição especial. A Minas Arena fala que foi ela. Mas ao Cruzeiro não interessa. Ela ganhou concorrência para operar o Mineirão. Ela vai deixar de receber menos do clube e o estado tem que repor. Se ela se curvou a uma condição especial ao Atlético, ela nos deu essa margem. Falei para eles irem à Justiça, e eles não foram", explicou.   Segundo Gilvan, o Cruzeiro tentou resolver o impasse entre as passes propondo um acordo para que o clube crie uma nova modalidade de sócio torcedor para a utilização das cadeiras centrais inferiores, que possuem baixa taxa de ocupação.   "Oferecemos à Minas Arena para superar isso. Colocamos para eles a situação das cadeiras que ficam vazias (centrais). Queremos criar uma categoria de sócios para aquelas cadeiras e, como vai aumentar a receita e as despesas, podemos dividir com eles. Eles passam a ter uma receita que não têm, pois lá fica vazio. Eles ainda estão estudando", concluiu. 

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