(Lucas Prates)
Brasil e Chile se enfrentam neste sábado (28), às 13 horas, no Mineirão, pelas oitavas de final da Copa do Mundo. Nesta sexta-feira (27), na coletiva de imprensa obrigatória, realizada no estádio, tanto o técnico da Seleção Brasileira Luiz Felipe Scolari, quanto o capitão Thiago Silva preferiram não entrar em polêmicas e elogiaram bastante a seleção chilena.
“Com certeza o Sampaoli está fazendo um grande trabalho no Chile. Tanto que ele elevou o patamar deles a nível mundial. Hoje ninguém olha para a seleção chilena como um time mediano, eles fazem frente para as grandes potências”, avaliou Felipão.
Perguntado sobre as declarações de Alexis Sanchez que falou que não teme o Brasil, Thiago Silva não quis polemizar. “Ele confia no time dele assim como confio no meu. Não estou aqui para responder um ou outro jogador pelo que ele acredita. Assim como ele falou que veio para o Brasil fazer história, eu também vim para fazer história. Mas só vai ter um vencedor, e eu espero que seja o Brasil, com todo respeito”, falou o capitão da seleção.
Abordagem tática
Sobre como sua equipe vai escalar a seleção, Felipão não quis comentar muito. Apenas garantiu é o Brasil que tem que impor sua forma de jogar. “Vamos pressionar e defender. Vamos montar nossa equipe para vencê-los. Não importa se eles vão jogar mais abertos, quem tem que fazer o jogo e ir para o ataque somos nós”, garante Felipão.
Quando foi questionado se fará mudanças, principalmente na lateral direita, um dos pontos fracos nos três jogos na Copa, Luiz Felipe preferiu desconversar. “Maicon ou Daniel Alves, um deles vai jogar. Aliás até o Ramires pode jogar por ali. Não vou falar porque ainda temos um treino para fazer”, explicou o treinador.
Retrospecto positivo
Desde 2000, que o Chile não vence o Brasil. Mas quem disse que os jogadores da seleção e o treinador se importam com o passado. “Os números só importam para vocês da imprensa. Afinal, este time do Chile é o de 2014, bem diferente dos anteriores. Não interessa os números”, disse Felipão.
Thiago Silva segue a linha do treinador. “Os números só servem para vocês analisarem. O que eles fizeram para chegar até aqui, foram esses jogadores, não os da década de 80. Temos que tomar cuidado, eles são perigosos, habilidosos, e tem sim condição de nos surpreender”, conclui o capitão.