Jogo no estádio do Pacaembu gera o maior prejuízo do ano para a Portuguesa

Estadão Conteúdo
27/05/2015 às 21:18.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:14

Ainda sem poder contar com o estádio do Canindé, interditado pelo Corpo de Bombeiros, a Portuguesa enfrentou o Brasil-RS, no último sábado (23), no Pacaembu, no empate por 1 a 1, em partida válida pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro da Série C. A escolha, porém, não foi nada sadia para os cofres do clube. Com apenas 1.712 pagantes, o prejuízo foi superior a R$ 63 mil, o maior no ano.

Durante todo o Campeonato Paulista, a Portuguesa ficou com o Canindé interditado por diversos motivos: falta de segurança, gramado inadequado e atraso na entrega dos laudos à Federação Paulista de Futebol (FPF). O clube então optou por atuar na Arena Barueri e no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP), e também teve prejuízo, mas em sua maioria na casa dos R$ 10 mil.

Para piorar, um Promotor de Justiça congelou a renda de R$ 14 mil da última partida por dívidas trabalhistas. Ou seja, além do prejuízo que envolve aluguel do estádio, arbitragem, fiscais, ambulância, ingressos, bilheteiros e taxa de 5% paga à FPF, a Portuguesa ainda ficou sem a pequena renda.

Diante da situação, a direção já estuda uma solução de mando de campo para a próxima partida em casa - contra o Tupi, no dia 7 de junho, pela quinta rodada. A expectativa é que o Canindé já esteja liberado até lá. Caso contrário, a tendência é que a Portuguesa leve o jogo para Barueri.

Com o empate no último sábado, a Portuguesa soma apenas um ponto em dois jogos na Série C e ocupa a sétima posição do Grupo B. O próximo compromisso será contra o Madureira, neste sábado, às 15 horas, no Rio de Janeiro.

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