Boas maneiras, lição que se aprende em casa

Izabela Ventura - Do Hoje em Dia
27/10/2012 às 08:29.
Atualizado em 21/11/2021 às 17:36
 (Samuel Costa)

(Samuel Costa)

Ensinar a fazer xixi no lugar certo, a não estragar os móveis e a ficar em silêncio se necessário. Treinar animais de estimação não é fácil. Porém, talvez seja ainda mais difícil “adestrar” os donos e mostrar-lhes a etiqueta correta para viver em sociedade com os pets.

Em lugares públicos, a convivência tende a ser complicada. Negligência e falta de responsabilidade são comuns e, segundo a psicóloga e protetora dos animais Rosane Arruda, é preciso ter bom senso.

Ela é especialista na relação de humanos e animais e diz que, geralmente, o comportamento do pet é reflexo da educação dos donos. “Se a pessoa é agressiva e mal-educada, o animal também será”.

Sujeira

Um dos atos mais recorrentes de desrespeito ao próximo é não recolher as fezes do animal durante os passeios. A obrigatoriedade está prevista no Código de Posturas de Belo Horizonte.

O auxiliar de serviços gerais Felipe Pereira, de 23 anos, tem que limpar cocôs de cães todos os dias na Praça JK, zona Sul de BH. A agente de viagens Juliana Filizzola, de 42 anos, dá o bom exemplo e sempre recolhe a sujeira do shih tzu Dexter, de 2 anos. “Não abro mão da sacolinha”.

Compostura

Ao frequentar shoppings, supermercados ou restaurantes, verifique se o local admite animais. Há lugares que os aceitam, os chamados pet friendly, mas é preciso conhecer as regras e os limites estabelecidos.

No shopping Pátio Savassi, por exemplo, caixas com coletores de dejetos ficam nas portarias para quem quiser levar o cão ao passeio. Mas há restrições quanto à raça e o porte dos animais. Eles têm que circular com coleiras e plaqueta de identificação, mas o trânsito não é livre em áreas e lojas de alimentação.

Nos passeios, Rosane Arruda aconselha evitar situações desagradáveis, como latidos ou pulos em terceiros. “Não é todo mundo que gosta nem que pode ter contato com bichos”.

Outra dica é não levar o mascote a festas e eventos, a menos que ele seja convidado. “Ao receber visitas, o ideal é prender o pet e procurar saber se a pessoa gosta de animais antes de soltá-lo”, ensina.

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