Alimentação puxa alta do IPC em dezembro, mostra a FGV

Estadão Conteúdo
29/12/2014 às 11:27.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:30

A principal contribuição para a aceleração registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apurado para composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) veio do grupo Alimentação. De novembro para dezembro, o IPC acelerou de 0,53% para 0,76%. No mesmo período, o grupo Alimentação saiu de 0,55% para 0,85%, puxado pelo comportamento do item carnes bovinas (de 1,94% para 4,71%).

Segundo a FGV, outras seis das oito classes de despesas apresentaram um avanço nas taxas de variação, além do grupo Alimentação. Apresentaram acréscimo em suas taxas os grupos: Habitação (0,62% para 0,79%), Educação, Leitura e Recreação (0,75% para 1,23%), Transportes (0,52% para 0,73%), Comunicação (0,20% para 0,53%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,56%) e Vestuário (0,44% para 0,59%).

A única classe de despesa que registrou uma desaceleração foi o grupo Despesas Diversas (0,29% para 0,19%). A maior contribuição para este movimento partiu do item: serviço religioso e funerário (0,57% para 0,05%).

As maiores influências de alta para o IPC na passagem de novembro para dezembro foram Tarifa de eletricidade residencial (de 2,23% a 3,33%); Passagem aérea (de 10,81% para 26,76%); Aluguel residencial (de 0,83% para 0,90%); Batata-inglesa (de 40,09% para 21,92%) e Gasolina (de 0,87% para 1,30%).

A lista de maiores pressões negativas, por sua vez, é composta por Leite tipo longa vida (de -4,10% para -5,55%); Tomate (de 4,21% para -2,93%); Protetores para a pele (de -1,31% para -1,53%); Queijo mussarela (de -0,50% para -3,04%) e Banana-prata (de -4,16% para -2,51%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em dezembro, variação de 0,25%, pouco abaixo do resultado de novembro, de 0,30%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços exerceu a maior contribuição positiva para esse resultado. O indicador registrou variação de 0,27%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,40%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,24%. No mês anterior, este índice registrou taxa de 0,22%

Entre as maiores pressões de alta do INCC-M em dezembro, estão: o reajuste para Ajudante especializado (de 0,26% para 0,23%); Esquadrias de alumínio (de 1,08% para 1,60%); Servente (de 0,27% para 0,24%); Refeição pronta no local de trabalho (de 1,92% para 0,84%) e Pedreiro (de 0,20% para 0,23%).

Os itens que mais influenciaram o índice negativamente foram Vergalhões e arames de aço ao carbono (de -0,35% para -0,47%); Tubos e conexões de PVC (de 1,16% para -0,35%); Tinta a óleo (de 0,44% para -0,31%); Aluguel de máquinas e equipamentos (de 0,34% para -0,01%) e Taco/tábua corrida para assoalho (de 0,30% para -0,06%).
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