Festival 'traço' passa a integrar FIQ em 2015

Patrícia Cassese - Hoje em Dia
04/11/2015 às 07:19.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:19
 (Pulo/Divulgação)

(Pulo/Divulgação)

Novidade na praça: após uma primeira – e movimentada – edição independente, no ano passado, o “Traço – Música e Desenhos ao Vivo” foi catapultado à categoria de “festa oficial” do Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ) 2015 – que acontece de 11 a 15 deste mês. Assim, nas noites de 13 e 14, sexta e sábado, a partir das 22h, o Foyer do Sesc Palladium recebe performances conjuntas de bandas e desenhistas – que criam as ilustrações ao vivo, projetadas na hora, em telão, inspirados pelo som.

Para Jão, um dos organizadores do Traço, um dos pontos importantes de obter a chancela FIQ (“evento que traz muita gente de fora da cidade, tanto em termos de público quanto de artistas e pessoas ligadas diretamente à área dos quadrinhos”) é a oportunidade de mostrar o que está sendo feito na produção cultural de BH. “É uma forma de apresentarmos nossos quadrinistas e ilustradores, ao mesmo tempo que as bandas que estão em atuação aqui. Um dos objetivos do Traço sempre foi o intercâmbio de públicos e, a partir do FIQ, ocorrerá uma evolução nesse sentido”, acredita ele.

O pontapé inicial para dobradinha surgiu com um convite do Sesc Palladium, para a Pulo Comunicação – que realiza o Traço – fazer uma edição do festival durante o FIQ. “Tivemos algumas reuniões com o pessoal da programação do Palladium e, pouco depois, uma conversa conjunta com a organização do FIQ.

Desde o início, o Sesc mostrou interesse em realizar, com o Traço, um evento noturno, que se distanciasse um pouco dos padrões estabelecidos em centros culturais, por exemplo. A ideia foi, assim como acontece na Virada Cultural, estabelecer uma balada para o público que estará em BH nos dias do FIQ”, explica Jão. Daí, para se tornar a festa oficial do FIQ foi um passo, “já que já existe um histórico de baladas nas noites do FIQ.

Helen Murta, o outro nome por trás da organização do Traço, acrescenta que, com a parceria, uma das mudanças vislumbradas é a possibilidade de oferecer apresentações gratuitas, o que não era possível fazer ao longo da “fase independente”.

A projeção trazida com o fato de o Traço virar a festa oficial do FIQ é outro ponto, diz ela, por se tratar de um dos maiores encontros de quadrinhos do mundo, “e o Traço ainda está começando”. Helen acrescenta que a organização do Traço sempre teve como foco o cenário local.

“Mas, nesta edição, contamos com dois convidados de ‘fora’: a banda Rafael Castro, do interior de São Paulo – que se apresenta com o belo-horizontino Conrado Almada – e o ilustrador e quadrinista Shiko, da Paraíba – que fecha o festival em performance com a banda mineira Absinto Muito”.

O intuito é promover a integração da produção mineira com a de outros lugares do Brasil. Todas as outras performances envolvem apresentações conjuntas de grupos musicais e desenhistas que atuam em Minas Gerais.

O FIQ 2015 homenageia o baiano Antonio Cedraz, falecido ano passado. A programação do evento já está disponível no site: fiqbh.com.br

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