Relatório pedirá impeachment

24/04/2016 às 16:49.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:05

Indicado pelo PSDB para relatar a admissibilidade ou não do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o senador mineiro Antonio Anastasia pedirá o prosseguimento da ação apontando indícios de que a chefe do Executivo cometeu crime de responsabilidade. Antes do processo ser aceito na Câmara, Anastasia já tinha lido o relatório do deputado Jovair Arantes. Concordou com as argumentações.

Um dia depois de a Câmara votar pelo seguimento do processo, Anastasia declarou, por meio da conta dele no Twitter: “O parecer do relator demonstrou fortes indícios de crime de responsabilidade, que serão julgados pelo Senado Federal. Além disso, também há toda a questão política relativa ao descrédito do Governo e a perda de confiança da sua própria base parlamentar”.

O senador foi escolhido pelo PSDB pelo conhecimento acerca da Constituição. Inegável que, por ser da oposição, era esperado que pedisse o impeachment. Mas deve rechear o relatório com argumentos jurídicos que não proporcionem margem à contestação sólida pelo governo. Essa é a ideia da oposição.

Chance grande

A oposição entrou no fim de semana contabilizando 50 votos favoráveis ao impeachment no Senado, segundo um parlamentar. São necessários 41 para que Dilma seja afastada da Presidência.

Governo Temer

O PSDB fechara questão amanhã sobre o ingresso em eventual governo de Michel Temer. Como a legenda tem interesse em disputar as eleições presidenciais de 2018, não deverá participar da gestão peemedebista, apesar de garantir apoio no Congresso.

Internet

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) apresentou um projeto de resolução que susta os efeitos da Anatel no caso do limite de internet banda larga fixa.

Mais um

Sergipe é o mais novo Estado a conseguir liminar contra o pagamento do chamado juros sobre juros da dívida com a União. O governo federal sustenta que irá perder R$ 300 bilhões, caso o Supremo Tribunal Federal conceda o direito de os estados pagarem juros simples.

Um eventual governo Michel Temer irá defender a mesma proposta da equipe econômica de Dilma: desafogar os estados é enterrar as finanças da União. Se o Supremo impor derrota ao governo federal, certamente haverá aumento de impostos. E adivinha quem pagará a conta?

Atenção OAB!

Está proibida a revista íntima em presídios e instituições privadas do país. Entrou em vigor a Lei 13.271/2016. Ela não permite a revista, considerada por muitos especialistas como um golpe à dignidade humana e intimidade. Revista corporal, só com scanner.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por