Clássico entre Cruzeiro e Atlético terá apenas seis ‘sobreviventes’

Alberto Ribeiro e Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
11/04/2015 às 15:19.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:36
 (Reprodução)

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A Massa Alvinegra e a China Azul estão mal acostumadas. E não é para menos. Nas últimas temporadas, Atlético e Cruzeiro dominaram o cenário nacional. O Galo, com as conquistas da Libertadores, em 2013, além da Recopa Sul-Americana e da Copa do Brasil, no ano passado. A Raposa, por sua vez, com o bicampeonato consecutivo do Brasileirão.

Entretanto, antes de chegarem ao topo, os dois clubes mineiros tiveram um árduo trabalho para montar os esquadrões vitoriosos, caminhada que teve como marco inicial o Campeonato Mineiro de 2013. O primeiro duelo daquela final, no Independência, seria uma prévia dos times montados para o sucesso.
Mas a roda do futebol girou rápido e, amanhã, apenas seis dos 28 jogadores que participaram daquele duelo estarão em campo para o primeiro confronto pela semifinal do Estadual.

Os goleiros Victor e Fábio continuam responsáveis por defender as metas. Nas defesas, o lateral Marcos Rocha e o zagueiro Léo também se enfrentaram naquele 12 de maio. No meio de campo e no ataque, os únicos sobreviventes são Josué e Luan, ambos pelo lado alvinegro.

Despedidas e desfalques

De lá para cá, diversos jogadores foram negociados, outros viraram reservas e alguns encontram-se suspensos ou lesionados.

A diretoria da Raposa fez um “desmanche” neste ano, vendendo os principais titulares. Além disso, o lateral-direito Ceará, atualmente lesionado, e o zagueiro Bruno Rodrigo perderam espaço no time.

No Galo, os campeões da Libertadores foram saindo aos poucos. O último deles foi Pierre, que acertou com o Fluminense ontem. Para o duelo de amanhã, o técnico Levir Culpi não terá ainda o titular Leandro Donizete, suspenso.

O capitão Leonardo Silva poderiam engrossar a lista de remanescentes, mas, em 2013, havia ficado indisponível para o então técnico Cuca por motivo de contusão e foi substituído no jogo por Gilberto Silva.

Alheios a isso, Levir Culpi e Marcelo Oliveira só pensam no presente. A meta é conquistar a vaga na decisão do Estadual, ainda que os times estejam em processo de remontagem ou atenções dividas com a disputa da Libertadores.

“O Cruzeiro, como todos sabem, mudou muito em relação aos dois últimos anos. Ainda não encontrei a melhor formação, embora tenha uma base. Esse último jogo (vitória por 3 a 0 sobre o Mineros-VEN) deu um alento. O time foi mais regular, mais constante”, avaliou o técnico celeste.

Para Levir Culpi, as mudanças colocam até mesmo “um tempero a mais” no dérbi. “Quando Atlético e Cruzeiro se enfrentam, é sempre um novo jogo, um novo clássico e uma nova expectativa”, argumentou o treinador atleticano.

Novidades

Ontem Levir comandou um treino na Cidade do Galo e não quis revelar a equipe para o clássico. Sem adiantar sequer o substituto de Donizete, deixou ainda em aberto a utilização do recém-contratado atacante Thiago Ribeiro.

O confronto também poderá ser de estreias na Raposa. Marcelo Oliveira também fez mistério, mas admitiu que o lateral-esquerdo Fabrício, contratado na última quarta-feira, será relacionado para a partida. “O Fabrício vai para o jogo, mas ainda não sabemos se ele vai começar desde o início ou se vai entrar no decorrer da partida”, revelou o comandante celeste. 

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