Quis o destino que Uruguai e Inglaterra caíssem no “Grupo da Morte” da Copa do Mundo. Passada a primeira rodada, ficou claro que ao menos uma dessas duas tradicionais camisas não chegará às oitavas de final. E o melhor caminho para evitar esta tragédia é vencer o confronto direto de desta quinta-feira (19) à tarde, a partir das 16h, no Itaquerão, em São Paulo.   Costa Rica e Itália lideram a Chave D, com 3 pontos, cada, por derrotarem uruguaios e ingleses, respectivamente, na primeira rodada. Por isso, um novo revés nesta quinta praticamente sacramenta a eliminação de um dos dois gigantes.   A esperança da torcida sul-americana está depositada nos pés de Luis Suárez. Considerado um dos jogadores mais letais da atualidade, o atacante do Liverpool passou por uma artroscopia no joelho esquerdo antes do início da Copa do Mundo e só estreia nesta tarde.   A participação do artilheiro, no entanto, ainda não é confirmada pelo técnico Óscar Tabárez. “Veremos nas próximas horas os parâmetros para sua reabilitação, de acordo com o grau de tolerância às dores. Um acompanhamento diário está sendo feito para ver se ele tem condições de reaparecer e quando”, afirma o comandante da Celeste.   Apesar do tom cauteloso do treinador uruguaio, é pouco provável que Suárez não esteja no time titular desta quinta, devido à importância da partida para as pretensões da Celeste de continuar sonhando com um novo Maracanazo no Brasil. Nem todas as notícias são boas para Tabárez. O zagueiro Lugano, com uma lesão no joelho esquerdo, está fora. Coates e Giménez brigam pela vaga no time titular.   Devendo   Enquanto os uruguaios torcem para que Suárez possa entrar em campo pela primeira vez na Copa do Brasil, os ingleses esperam que o atacante Wayne Rooney finalmente faça sua “estreia” em Mundiais.   O astro do Manchester United já está em sua terceira participação em Copas, e nem sequer conseguiu marcar um gol no principal torneio do futebol mundial. Na derrota inglesa para a Itália, por 2 a 1, na estreia das duas equipes, no sábado, ele voltou a jogar mal, o que gerou várias críticas dos tabloides sensacionalistas do país europeu.   Enquanto uma parte dos jornalistas despejava sua ira no próprio jogador, outros condenavam o técnico Roy Hodgson por escalá-lo para atuar na faixa esquerda do campo, fora de sua posição original.   Durante a semana, Rooney chegou a pedir para treinar com os reservas, mas rapidamente foram colocados panos quentes em uma iminente crise, com a notícia oficial de que o jogador estava fazendo apenas um trabalho “extra”.   Sem problemas de lesão, Hodgson deve mandar a campo os mesmos titulares que iniciaram o jogo diante da Itália.

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