Uso do cinto de segurança reduz em até 75% o risco de morte em um acidente

Sara Lira - Hoje em Dia
12/02/2015 às 14:46.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:00
 (Luiz Costa)

(Luiz Costa)

Aproximadamente 40% das mortes no trânsito estão associadas a falta do uso do cinto de segurança. O dado é da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot), que realiza a campanha ‘Carnaval sem Traumas’, cujo foco é conscientizar sobre a importância do uso desse dispositivo.

O feriado prolongado começa amanhã e com quatro dias de folga, muita gente aproveita para pegar estrada. Com mais carros nas ruas e rodovias o cuidado deve ser redobrado na direção e também nas regras de segurança dentro do veículo.

Em um acidente o cinto reduz o impacto da vítima contra partes rígidas do carro, como para-brisas e painel. O acessório também é importante para quem está no banco traseiro. De acordo com estimativas da instituição, cerca de 90% dos passageiros não utilizam o cinto nesse local, o que é ainda mais grave.

“Uma pessoa no banco de trás sem o equipamento pode ser arremessada contra o banco da frente, pressionando o passageiro e provocando lesões no tórax ou até morte”, explicou o presidente da regional mineira da Sbot, Carlos César Vassalo.

Segundo ele, os principais ferimentos provocados pela falta do cinto são fraturas na face e tórax, além de esmagamento de órgãos internos e fratura de costelas que podem perfurar o pulmão. Além disso, o passageiro pode ser projetado para fora do veículo na hora da batida. “A possibilidade de sobreviver a um acidente com o cinto é cinco vezes maior do que sem ele”, destacou Vassalo.

Crianças merecem cuidado especial no que se refere ao uso do cinto de segurança. Bebês de até 15 meses, devem ser transportados no ‘bebê-conforto’ virado para trás do condutor. Já crianças de um a quatro anos, na cadeirinha e acima dessa idade, em assentos de elevação - todos esses equipamentos presos ao cinto de segurança que deve ser usado por crianças acima de sete anos.

De acordo com dados da Sbot, o uso do cinto de segurança reduz em 45% o risco de morte no banco traseiro e em até 75% no traseiro.

MANUTENÇÃO EM DIA

Especialistas afirmam que observar se o cinto está com o funcionamento normal é importante para que ele realmente garanta a segurança.
“Se ele está agarrando na hora de puxar, se não volta normalmente, é importante fazer uma manutenção ou até mesmo trocar o produto”, disse o consultor de transporte e trânsito, Silvestre de Andrade.

Não usar o cinto de segurança é considerado, pelo Código de Trânsito Brasileiro, como falta grave. A penalidade é multa de R$ 127,69 por pessoa sem o dispositivo no veículo, mais cinco pontos na carteira.

SAIBA MAIS

Nesta sexta-feira (13) médicos da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia estarão na Praça da Liberdade entregando folhetos educativos e dando informações sobre como manter segurança no trânsito para evitar acidente.

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