Mesmo com as restrições da pandemia, muita gente viajou ou aproveitou a folia em festas particulares durante o feriadão de Carnaval. Agora é hora de voltar à rotina. Ao longo desta época, é normal exagerar nas comidas e bebidas calóricas, mas isso não é motivo de preocupação. Para o organismo voltar ao ritmo saudável do dia a dia, é preciso ter a iniciativa de recomeçar e, para isso, o detox é um ótimo aliado.
A estratégia de “desintoxicar” o corpo consiste em fornecer nutrientes, de forma adequada, para ajudar o nosso organismo a eliminar toxinas, enquanto evitamos, ao mesmo tempo, alimentos que favorecem o acúmulo dessas substâncias, como açúcares, bebidas alcoólicas e os ultraprocessados – enlatados, congelados, biscoitos, salgadinhos, embutidos, etc.
Entretanto, não é necessário fazer dietas muito restritivas para compensar os excessos cometidos no Carnaval. O ideal é equilibrar o consumo dos alimentos, de forma consciente e sem passar fome, para não acabar comendo muito, alguns dias depois, como forma de compensação.
Aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras é um dos grandes aliados para eliminar as toxinas e os excessos de líquidos acumulados, visto que esses alimentos fornecem antioxidantes e fitoquímicos para combater os radicais livres.
Para as frutas, podemos dar destaque às que são fontes de vitamina C, como a laranja, o limão, o maracujá e a carambola, que têm ação antioxidante potente, combatendo os radicais livres que podem estar aumentados depois de dias de exposição ao calor, a má alimentação e às bebidas alcoólicas.
Quando nos hidratamos melhor e baseamos a alimentação em vegetais, nossos rins e fígados são capazes de melhorar a metabolização e filtragem dos compostos que precisamos eliminar. Isso ajuda a reduzir algumas alterações, como inflamações e retenções hídricas que se acumulam no nosso organismo. Veja as dicas do médico Jean Eldin na coluna Cuide-se de hoje!
Brasileiros malham pouco
Uma pesquisa feita em 2021 em 29 países pelo Instituto Ipsos mostrou que, no Brasil, a média de tempo destinado a atividade física é de três horas semanais, o que corresponde à metade da média global, que é de seis horas por semana. As pessoas alegam principalmente falta de tempo e dinheiro. E pior, 31% dos brasileiros entrevistados disseram que não dedicam nenhum tempo ao condicionamento físico.
Os países onde as populações mais se dedicam à prática de esportes e outras atividades físicas são europeus: Holanda (12,8 horas), Alemanha (11,1 horas) e Romênia (11 horas). Por outro lado, as que se juntam ao Brasil como as menos adeptas à prática de exercícios são Japão (3,3 horas) e Itália (3,6 horas). Leia o artigo completo aqui.
Intestino e ansiedade
Cientistas descobriram que um metabólito de uma pequena molécula, produzido por bactérias que residem no intestino do camundongo, pode viajar para o cérebro e alterar a função das células cerebrais, levando ao aumento da ansiedade nos camundongos. O trabalho ajuda a descobrir uma explicação molecular para observações recentes de que as mudanças no microbioma intestinal estão associadas a comportamentos emocionais complexos. A pesquisa foi publicada no dia 14 de fevereiro na revista Nature.
“Tem sido muito difícil mostrar a causa entre algo que está acontecendo no intestino e no cérebro, em vez de apenas associações entre os estados da doença e a presença ou ausência de certos micróbios”, diz Brittany Needham, primeira autora do estudo e pós-doutoranda. Leia mais aqui.