Irlan MeloAdvogado, teólogo, professor universitário e vereador de BH eleito para seu segundo mandato como o 8° vereador mais votado de BH

A verdade sobre o aborto

Publicado em 08/04/2024 às 06:00.

Com a ditadura do STF alinhada aos interesses de um governo esquerdista, já era de se esperar que pautas como a legalização do aborto estivessem cada vez mais perto de serem aprovadas sob o argumento de que a decisão de cada mulher tem que ser respeitada, que somente elas têm o direito de escolher se querem levar uma gestação adiante ou se desejam interromper a gravidez. Que a palavra final sobre o aborto cabe a cada uma. 

Para as ativistas pró aborto é inadmissível que igrejas, partidos políticos e o Estado tenham prerrogativa de passar por cima do direito de uma mulher de decidir sobre o próprio corpo e o próprio futuro. No meio de tudo isso, a mídia, que não tem o propósito de informar, mas sim o de moldar a opinião pública de acordo com a vontade do poder dominante, faz seu papel para convencer a opinião pública que o aborto é um direito de escolha.

Entender por que cristãos e pessoas de bem são contra o aborto é muito simples. Basta entender um pouco como é feito o processo para tirar uma criança.

O ato de abortar constitui, invariavelmente, a cruel privação da vida de um ser inocente e vulnerável. A existência humana tem seu início no momento da fecundação. O embrião é um organismo imaturo nos estágios iniciais de desenvolvimento, antes de deixar o útero materno, é considerado pela medicina como o ser humano nas oito primeiras semanas de gestação. Já o feto representa o estágio posterior do embrião, quando adquire semelhança com a forma adulta. Trata-se de um ser humano em processo de desenvolvimento no útero após o terceiro mês de gestação. A criança em gestação não é uma mera extensão do corpo materno; é um indivíduo distinto, uma criança inocente e vulnerável.

O aborto é sempre uma transgressão, um ato de assassinato; se legalizado no Brasil, dadas as suas dimensões continentais, poderia se configurar literalmente como um genocídio. Aqueles que, por meio de sofismas, defendem o aborto no Brasil estão, de fato, contribuindo para um genocídio. Isso sem mencionar a questão espiritual. 

A decisão final sobre o aborto deve ser deixada inteiramente à mulher? Deveria ser estabelecida como lei em nosso país? Absolutamente não. A decisão final não é exclusiva da mulher, pois não diz respeito somente a ela. Não se trata de um suposto "direito" reprodutivo da mulher ou de uma questão simplista do mantra "meu corpo, minhas regras". Seguindo essa lógica, seria como conceder ao assaltante a prerrogativa final de decidir se deve ou não assassinar sua vítima para roubar um celular apenas para satisfazer seus desejos pessoais. 

Não podemos ignorar a presença de outra vida nessa equação. Há uma cegueira espiritual e filosófica impregnada por convicções políticas e feministas, que a impede de reconhecer. Sim, há uma criança no meio disso que tem o direito de viver! Eu sou contra o aborto e irei fazer o que for necessário para tentar impedir que isso se torne lei em nosso país.

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