Pesquisa do IBGE revela que mineiros estão vivendo mais e têm filhos antes dos 30 anos

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
31/10/2018 às 16:48.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:32
 (Reprodução/ Internet)

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (31), os números do Registro Civil referentes ao ano de 2017, em Minas, Estado onde a maioria das mães (24,5%) tinha entre 25 e 29 anos de idade quando os filhos nasceram. Ao todo, foram registrados 260.713 nascimentos, número 2,9% maior do que em 2016.

A pesquisa ainda revelou queda na mortalidade infantil e envelhecimento da população ou aumento na expectativa de vida. No ano passado, Minas Gerais registrou 137.147 óbitos. A distribuição dos óbitos era de 2,1% para crianças menores de 1 ano, 2,5% para crianças menores de 5 anos e 61,2% para pessoas de 65 anos ou mais de idade. Há dez anos, em 2007, foram registradas 114.008 mortes, com percentuais de 3,1%, 3,7% e 53,8% respectivamente.  

Quanto às causas dessas mortes, 7,2% foram de causas não naturais, com 24,1% de indivíduos com idades entre 15 e 24 anos, em 2017. Os óbitos por causas não naturais revelam ainda como a mortalidade é diferenciada por sexo: um indivíduo do sexo masculino possue 5,5 vezes mais chances de vir a óbito em comparação com a população feminina.

Casamento e divórcios

A pesquisa também apontou que o casamentos entre cônjuges do mesmo sexo cresceu 13,7% em 2017. Ao todo, foram 110.690, sendo 110.243 entre cônjuges de sexos diferentes e 447 entre cônjuges de mesmo sexo (197 masculinos e 250 femininos). Em relação aos casamentos de cônjuges de sexo diferente, o aumento foi de 0,4% em relação a 2016. 

Quanto aos divórcios, foram concedidos 37.276 em 1ª instância ou por escrituras extrajudiciais no ano passado, um aumento de 11,8% em relação ao período anterior. Avaliando os divórcios judiciais por tipo familiar, a maior proporção das dissoluções ocorreu em famílias constituídas somente com filhos menores de idade (51,5%) e em famílias sem filhos (22,8%).

Em relação à guarda dos filhos menores por ocasião do divórcio concedido em 1ª instância, 71,9% ficaram sob responsabilidade da mulher. A guarda foi estabelecida para ambos os pais em 21,9% desses divórcios, número maior que o registrado no ano anterior, quando a guarda compartilhada foi de 15%.

* Fonte: IBGE

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