Vice-presidente do Santos vê Robinho e Montillo distantes

Gazeta Press
29/12/2012 às 13:46.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:09
 (Samuel Costa/Hoje em Dia)

(Samuel Costa/Hoje em Dia)

A torcida santista recebeu um longo relatório do vice-presidente Odílio Rodrigues sobre os possíveis reforços para a próxima temporada. Em entrevista à Fox Sports, o dirigente garantiu que o clube não fará loucuras por Robinho e Walter Montillo, mas que irá reforçar o elenco.

Sobre o antigo camisa 7 do Peixe, Odílio deixou claro que o time ainda não apresentou proposta oficial ao Milan e afirmou que as negociações só seguem para tentar cumprir o desejo de torcedores. "Ele não está perto. É um grande jogador, mas a negociação envolve valores altos e não podemos criar expectativas seguidas de frustrações. Mantivemos as conversas e estamos analisando os valores, mas ainda não fizemos oferta", explicou.

Caso parecido com o de Robinho, o negócio por Montillo também não irá ultrapassar a condição financeira do time da Vila Belmiro. "Envolve valores altos, mas o Santos tem um planejamento e um leque grande de opções para reforçar o elenco. Iremos manter os pés no chão, respeitar nossos limites e não fazer loucuras. Mas vamos qualificar o elenco", prometeu o vice-presidente, que negou a possibilidade de envolver garotos da base na negociação pelo argentino.

E se o retorno de Robinho está distante, o de Diego já foi descartado por Odílio. "Demonstramos interesse quando ele vivia má fase no Wolfsburg devido ao técnico (Felix Magath). Mas aí mudaram o treinador, ele voltou a ser aproveitado, a jogar bem e eles pediram um valor incompatível", esclareceu o dirigente, lamentando o fim das negociações por outra opção para substituir Paulo Henrique Ganso.

Os valores elevados também estagnaram as conversas pela volta do meia-atacante Nenê. Praticamente fora do Paris Saint-Germain, o brasileiro tem sua situação reavaliada pelo Peixe: "Negociaremos sempre dentro do nosso rigor fiscal." Outro jogador de interesse da comissão técnica é o meio campista chileno Eugenio Mena, mas a negociação foi paralisada pela demora da Universidad de Chile em responder a primeira proposta santista.

Apesar de sempre citar as altas cifras como motivo para esfriar as negociações, o vice-presidente negou que as dívidas do clube estejam atrapalhando na formação do elenco. "São processos longos e que ainda cabem medidas. Por exemplo, perdemos R$ 140 mil, mas esse é um valor muito pequeno perto das negociações. E ainda podemos reverter com uma liminar", garantiu.

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