Por conta do isolamento social, aumentou consideravelmente o número de brasileiros resolvendo a vida on-line: dos “encontros com familiares e amigos a compras de todo tipo ou solução de questões bancárias e de pagamentos. Em grande medida, facilitou muito a vida. As transações são, no geral, simples e rápidas.
Como rápidos também são os golpistas, que não deixaram passar a oportunidade. Afinal, reza a sabedoria popular, “a ocasião faz o ladrão”.
Usuários e bancos adotam cada vez mais hábitos de proteção e cuidados mais rigorosos com senhas de acesso, mas a pandemia evidenciou que o mundo virtual se transformou na nova seara dos criminosos. Pela web eles conseguem acesso a dados bancários, senhas e informações reservadas, que abrem as portas de contas bancárias, permitem esvaziar saldos e fazer operações fraudulentas, muitas vezes sem deixar rastros.
Pesquisa divulgada pela Febraban em setembro mostrou que o volume de crimes virtuais cresceu 80% durante a pandemia. Portanto, é bom ficar cada vez mais atento.
Mesmo com a flexibilização das medidas de isolamento social, o nível de consumo ainda é bem menor do que o registrado antes de março e o comércio aposta cada vez mais nas vendas no ambiente digital como forma de atrair a clientela, estimulando-a a comprar “no conforto de casa”.
Tanto é que a Black Friday deste ano, ao menos em BH, terá como principal vitrine as redes sociais, sobretudo o Instagram.
É inegável que os principais alvos das quadrilhas cibernéticas são pessoas de menor familiaridade com a tecnologia, que tendem a se deixar levar por mensagens e links traiçoeiros, sem tempo para questioná-los. Mas vale ressaltar que os métodos estão cada ve mais sofisticados. Fácil, fácil a compra vira dor de cabeça, sobretudo para os mais incautos.