Ainda uma grande incógnita para cientistas e gigantesco desafio para as equipes de saúde na linha de frente da batalha, o novo coronavírus segue multiplicando vítimas Brasil e mundo afora com a “valiosa” ajuda de quem menospreza seu potencial infeccioso e o estrago que pode causar no organismo – mesmo que o paciente sobreviva. 

Longe de ser uma “gripezinha”, a Covid já infectou 5.614.258 de pessoas no Brasil, tirando a vida de quase 162 mil pessoas. 

E não há exagero algum em pensar que parte desses óbitos poderia ter sido evitada se houvesse mais cuidado para conter a disseminação do agente causador da doença. Seja por isso ou por alguma capacidade de mutação do vírus - ou, quem sabe, pela combinação das duas coisas, voltamos a ficar em alerta, no momento em que o outro lado do mundo já encara uma nova onda de contaminação. 

Em Belo Horizonte, pelo terceiro dia seguido a taxa de transmissão por infectado (Rt) da Covid-19 está em nível amarelo, de alerta. O índice está em 1,02, o que significa expansão do potencial de contaminação do coronavírus, de acordo com boletim epidemiológico da prefeitura. 

Em nível estadual, dez das 14 macrorregiões de saúde estão na onda verde do programa Minas Consciente, plano do governo para garantir a retomada segura e gradual da economia nos municípios. 

A cor permite a reabertura de parques, cinemas e museus, desde que as regras sanitárias e de distanciamento sejam seguidas, mas mesmo com os índices aparentemente controlados na maior parte do Estado, o governador Romeu Zema fez um apelo para que a população não baixe a guarda, mas o que se tem visto cada vez mais é, a despeito dos alertas incessantes das autoridades de saúde e da nova escalada da doença, muita gente ignorar medidas básicas para proteger a si e aos outros. Lamentável!