O assunto sempre rende polêmica e, por isso mesmo, vale retornar à pauta de discussões.
Como o Hoje em Dia vem mostrando em suas plataformas de conteúdo, cada vez mais pessoas abandonam ou ignoram a importância do uso da máscara ao sair de casa, aumentando os riscos de disseminação da Covid. Que, aliás, volta a assombrar Belo Horizonte e outras cidades dentro e fora de Minas Gerais, com a subida na taxa de retransmissão da doença e da ocupação de leitos de UTI.
Na capital mineira, existe uma lei em vigor obrigando o cidadão a usar o equipamento de proteção individual, considerado pela comunidade científica um dos mais simples e eficientes para frear a pandemia. Por enquanto, é a melhor “vacina” disponível. E, ao que tudo indica, seguirá assim, até que se possa então contar com vacinas eficientes e seguras para imunização em larga escala. Por enquanto, só há testes, disputa política em torno do tema, possibilidade de judicialização para definir obrigatoriedade ou não, além de muita desconfiança e medo.
Então, por quê não usar máscara? Incomoda? Fato. Aumenta o calor? Também. Dá sensação de sufocamento? Outro fato. Dificulta a comunicação? Muitas vezes. Mas é parte do esforço coletivo de proteção e autocuidado. Esforço necessário.
E mais do que a força de uma legislação em vigor, deveriam prevalecer o bom senso e o senso de cidadania para adoção da regra e desse novo e simples hábito; para que os incômodos sejam realmente passageiros. Na verdade, para que o choro, o lamento, o luto sejam minimizados o quanto antes, e para que as estatísticas deixem de assustar, se não todos, ao menos a grande maioria.
Quem não gosta de usar, quem questiona eficácia, que use-a em respeito aos demais. Não é uma experiência complexa, um grande desafio ou questão de criminalizar quem precisa abrir o comércio ou sair de casa para trabalhar. É uma questão de responsabilidade mútua, de esforço coletivo imprescindível e imperativo neste momento. Simples assim!