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Editorial.

Endividado pode limpar o nome para o fim do ano

Publicado em 17/11/2018 às 20:30.Atualizado em 28/10/2021 às 01:52.

Esta edição traz excelente notícia para os consumidores mineiros e de todo o país que, às vésperas das festas de fim de ano, estão impedidos de fazer compras a prazo, em razão de dívidas inseridas nos serviços de proteção ao crédito.

Trata-se da abertura do “Feirão Limpa Nome do Serasa Consumidor”, iniciativa que vai até 1º de dezembro e que permite a quem está com o nome sujo fazer, pela Internet, renegociações altamente vantajosas de débitos com gigantes dos setores de varejo, telecomunicações, seguros e financeiras.

A oportunidade abarca um público calculado nacionalmente em 65 milhões de pessoas, todas com pagamentos abertos de diversas naturezas e boa parte delas sequer ciente de tais compromissos. Só no Estado, são 5,5 milhões, ou um quarto da população. 

No site www.serasaconsumidor.com.br, é possível ao interessado não apenas repactuar eventuais endividamentos, que podem ser reduzidos em até 95% – quanto mais antigos, maiores os descontos –, como descobrir se há pendências envolvendo o CPF.
 
Além disso, moradores de três cidades do Estado – Pouso Alegre, Santa Rita do Sapucaí e Campos Gerais – podem fazer procedimentos semelhantes, por meio da campanha “Acertando suas Contas”, da Boa Vista SCPC, que acontece em 60 municípios do país. 

Nada melhor, portanto, do que buscar a regularização, o mais rápido possível, e evitar o embaraço de ter um crediário negado, por exemplo, ao tentar adquirir os presentes de Natal.

Especialistas, contudo, aconselham cuidado: limpar o nome por meio desse tipo de promoção, para quitações integrais com grande abatimento ou acordos para novos parcelamentos, não deve ser desculpa para que o consumidor saia gastando mais do que pode. 

É muito comum que, empolgadas por ter o nome finalmente limpo, as pessoas façam gastos exagerados, sobretudo na época das festas. 

O resultado, quase sempre, é que, nos primeiros meses do ano seguinte, quando chegam contas tradicionais como IPVA, IPTU, matrículas, compras de material escolar e boletos de cartão de crédito, por exemplo, a história se repita. O consumidor volta a se ver atolado em dívidas e daí vem o efeito “bola de neve”, já que a solução, muitas vezes, é recorrer a  empréstimos para pagar alguns desses compromissos. 

O importante é lembrar sempre: mudar comportamentos de consumo e fazer planejamentos financeiros realistas ainda são as melhores escolhas para garantir um sono tranquilo. 

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