Editorial.

Restaurantes ainda patinam na retomada

Publicado em 03/11/2020 às 08:43.Atualizado em 27/10/2021 às 04:56.

A flexibilização do comércio em Minas ainda tem sido feita de forma lenta e gradual devido à pandemia do novo coronavírus. Levantamento da Fundação Instituto de Pesquisa (Fipe), em parceria com a Alelo, mostra que o Índice de Consumo em Restaurante (ICR) caiu 29,3% em setembro e as transações com o cartão, no mesmo mês, recuaram 44,2%. No entanto, a baixa clientela, redução de horários de funcionamento e pressão de alta dos insumos ainda têm assustado o setor.

Proprietários de restaurantes e a própria Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) cobram uma maior flexibilização dos chefes dos Executivos municipais para evitar que novos estabelecimentos fechem as portas neste ano. 

Segundo dados da própria entidade, desde o início da pandemia, em março, a estimativa do setor é que 30 mil estabelecimentos no Estado tenham encerrado as atividades e 250 postos de trabalho, eliminados.

A redução da capacidade de atendimento e a limitação de horário só até as 22h têm comprometido o faturamento de bares, restaurantes e lanchonetes, entre outros, que continuam tendo que arcar com elevados custos fixos como energia, água e o próprio aluguel.

Não bastasse isso, os preços dos alimentos, que dispararam nos últimos meses, têm corroído ainda mais a renda desses proprietários de bares e restaurantes. 

Neste momento, porém, é necessário encontrar um consenso para evitar ainda mais quebradeira neste segmento, tão importante para a geração de emprego no Estado.

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