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Editorial.

Tecnologias assistivas na pauta da academia

Publicado em 01/11/2018 às 20:42.Atualizado em 28/10/2021 às 01:34.


Em meio a sucessivas notícias negativas, no país e no mundo, um bem-vindo alento: reportagem desta edição mostra que há em curso hoje, nas universidades federais de Minas, pelo menos uma centena de pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de tecnologias assistivas – arsenal de recursos e serviços que contribuem para ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência.

São iniciativas em várias áreas do conhecimento, todas voltadas à inclusão e à promoção da qualidade de vida entre aqueles que têm necessidades especiais. 

Embora, em muitos casos, sejam direcionados aos públicos internos – ou seja, servidores e estudantes das próprias comunidades acadêmicas –, nada impede que os trabalhos, a cargo de pesquisadores altamente qualificados, rompam as barreiras das instituições.

Trata-se de algo extremamente positivo, sobretudo se lembramos que no Estado, conforme o último censo do IBGE disponível (2010), há 4,4 milhões de habitantes com pelo menos alguma deficiência, sendo 550 mil em Belo Horizonte. Nos dois casos, o número representa 23% da população.

Entre os estudos desenvolvidos, há um pouco de tudo. De um mouse de computador para ser usado com os pés a um aplicativo de celular que traça trajetos melhores para cadeirantes, livrando-os de inconvenientes como calçadas esburacadas e locais sem rampas, passando por um leitor de fórmulas matemáticas para cegos e uma biblioteca de contação de histórias na Língua Brasileira de Sinais (Libras).

É fundamental que as universidades, públicas e privadas, estejam permanentemente conectadas com as demandas da sociedade, principalmente aquelas que, por motivos variados, pareçam não estar contando com a devida atenção do poder público.

No caso das chamadas Pessoas com Necessidades Especiais, as chamadas PNEs, sabe-se da imensa carência de ferramentas adequadas, por exemplo, para que possam ser efetivamente incluídas nos processos de aprendizagem, otimizando suas potencialidades. 

Da mesma forma, tem-se amplo conhecimento da urgência de tal público por recursos que lhe permitam exercer o sagrado direito de ir e vir. O que se espera é que pesquisas nessa área ganhem cada vez mais estímulo. 
 

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