Editorial.

Um comportamento difícil de entender

Publicado em 19/10/2020 às 20:45.Atualizado em 27/10/2021 às 04:50.

Os números são alarmantes e seguem linha crescente. A segunda onda de contaminação em vários países da Europa, incluindo aqueles com recursos financeiros e lideranças capazes de tomar medidas rápidas e eficientes no início da pandemia do novo coronavírus, não deixa dúvidas. Mais do que isso: assusta e mostra que estamos longe ainda de um bom desfecho para este grande desafio e que se não houver, de fato, um esforço de toda a sociedade, seguiremos nos debatendo, brigando com a realidade que se apresenta.

O mundo já registrou mais de 40 milhões de casos de contaminação, com quase 1,2 milhão de mortes. Aqui no Brasil, onde volta e meia surgem notícia s de subnotificações, já são nada menos que 5,250 milhões de infectados e estamos perto de lamentar 155 mil vidas perdidas na luta contra uma doença considerada traiçoeira e sobre a qual a medicina ainda aprende a cada dia.

A despeito das estatísticas que abalam milhares de famílias aqui e acolá; a despeito dos alertas da ciência; apesar de toda a enxurrada de informações divulgadas sobre a Covid-19, a pandemia causada por ela e a necessidade de cuidarmos de nós mesmos, bem como uns dos outros, vemos ainda parcela da população negando os perigos que se mostram reais, dolorosos, duradouros e de impactos globais. 

Entender tal comportamento talvez seja mais difícil do que combater a própria pandemia. 
 

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