(Capcom)
Grandes produções do cinema tendem a ganhar refilmagens quando têm grande apelo de vendas. No universo dos games não é diferente, e volta e meia algum título é refeito do zero, como aconteceu com “Flashback” (Ubisoft) e “Strider” (Capcom) e num futuro próximo “Final Fantasy VII” (Square Enix). No entanto, na maioria das vezes, o que se vê é uma recauchutada em produções antigas como “Resident Evil 4”, que acaba de ser lançado pela terceira vez, agora para PS4, Xbox One, além de uma versão para PC.
Apontado como uma das melhores edições da franquia de terror de sobrevivência da Capcom, “Resident Evil 4” foi um divisor de águas na série. O game aposentou o modelo de visualização em plano estático para um modelo de visão em terceira pessoa. Além disso, o título também apostou numa jogabilidade mais dinâmica, focada em combates e com menor preocupação com a exploração e solução de quebra-cabeças.
História
A história é mais que conhecida, mas não custa nada resgatá-la. Afinal, tem muita gente que ainda não jogou o game e a Capcom quer fisgar esse consumidor, da mesma forma que saudosistas do episódio.
O game se passa num vilarejo espanhol, algum tempo depois dos acontecimentos em Raccoon City. Leon Kennedy (protagonista do segundo game da série) se enfronha numa investigação para descobrir o paradeiro da filha do presidente dos Estados Unidos e descobre que o lugar está infestado de zumbis e outras monstruosidades possíveis na trama.
A reedição promete gráficos melhorados, apesar de o game não ter sido refeito do zero. Trata-se de novos filtros e elementos redesenhados para rodar em Full HD. Mesmo assim, “Resident Evil 4” é um jogo espetacular e que inspirou uma legião de produções como “The Evil Within”, que bebe na mesma fonte do terror psicológico e modelo de jogabilidade.
No entanto, o valor cobrado pelo game (R$ 150) é alto quando se considera uma produção que foi “requentada” pela terceira vez.
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