
Um levantamento feito pelo Banco Mundial aponta que 48% das crianças brasileiras não têm proficiência de leitura no fim da idade da educação primária. Uma triste realidade para o Brasil.
“A leitura é o ponto de partida para outras áreas”, diz o presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia 6ª Região de Minas Gerais e Espírito Santo (CRB-6), Álamo Chaves.
O futuro das crianças que sabem ler é muito mais promissor do que daquelas que não conseguem identificar as palavras. É através dos livros que as crianças começam a desenvolver habilidades cognitivas, a explorar as cores, as formas, os desenhos e as texturas.
Para o presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia, a leitura deve ser incentivada desde a primeira infância para estimular o pensamento crítico, a tirar as crianças da zona de conforto e fazer com que elas reflitam sobre as histórias.
A respeito do mercado literário, Álamo Chaves diz que a pandemia fez com que as editoras tivessem um boom de mais de 50% com a disponibilidade de livros em formato digital. Ao contrário dessa euforia, muitas livrarias, que ficaram fechadas durante vários meses, sentiram os impactos negativos da pandemia e acabaram fechando as portas.
Acompanhe a entrevista na íntegra.