(Honda)
Com os grandes centros cada vez mais congestionados, uma motocicleta pequena pode reduzir o tempo de deslocamentos a menos da metade do que gastaria um automóvel ou outros meios de transporte. Por isso as scooters e motonetas vêm ganhando cada vez mais mercado, sem falar na economia de combustível, menor emissão de poluentes e baixo investimento. De olho nesse filão a Honda, que já é a líder disparada desses segmentos, com 90% das vendas, após a recente revitalização da POP 100 que virou POP 110, acaba de apresentar a PCX 2016, com uma série de novidades.
A frente ganhou nova carenagem com inédito conjunto ótico totalmente em LED, incluindo os faróis, lanternas e setas. A traseira também foi modificada. As setas estão mais próximas da lanterna, o desenho da rabeta ficou mais interessante, mas só a lanterna e luz de freio são em LED.
Outra novidade, é que a marca finalmente se rende ao que já faziam varias concorrentes e equipou o porta-luvas com uma tomada 12 v para carregar o celular, GPS, etc., que se desliga automaticamente em caso de excesso de consumo da bateria. O painel de instrumentos que já era bastante completo passa a contar com relógio e ponteiro do velocímetro flutuante, que acompanha a borda do mostrador.
O assento em novo formato, agora sem ressalto entre o piloto e garupa, recebeu utilíssimo sistema que o mantém aberto enquanto se acessa o porta-malas. O antigo, você tinha que segurar com a cabeça para manter as mãos livres.
Downsizing
O motor encolheu! Para atender às emissões de poluentes da segunda fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares 4 (Promot 4), que entra em vigor em janeiro do ano que vem, a unidade baixou de 152,9 cm3 para 149,3 cm3.
Embora a marca afirme que o desempenho não mudou e dificilmente seja possível notar a diferença, a potência e o torque caíram em cerca de 4 %, enquanto o consumo parece não ter sido alterado. Outra novidade mecânica é o reforço nas suspensões dianteira e traseira que deixaram a PCX mais firme.
Dinamicamente, mantida a geometria, altura, aros e pneus, a ciclística permanece inalterada, permitindo a mesma agilidade e leveza que caracterizaram o modelo.
Autonomia
Movida a gasolina, com a elogiável transmissão automática do tipo CVT, sistema start-stop que desliga o motor nos semáforos, mais 2,1 litros no tanque garantem melhor autonomia.
Outra novidade é a garantia de três anos e lubrificante grátis nas sete primeiras revisões, o modelo estará disponível nas concessionárias no final deste mês. O preço subiu cerca de 10 % em relação à versão anterior, passando a R$ 10.299, na versão básica, e R$ 10.669, na DLX.