Antes alvinegra, Marrakesh volta, aos poucos, à rotina

Gláucio Castro - Hoje em Dia (*)
20/12/2013 às 08:37.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:55
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

MARRAKESH – A exótica Marrakesh também amanheceu diferente na quinta-feira (19). Antes pintada de preto e branco, encontrar uma camisa do Atlético pelas ruas se tornou tarefa ingrata. Os véus e burcas voltaram a dominar a cidade africana. O alvinegro foi praticamente deixado de lado.

A Praça Jemaa El-Fnaa, antes ponto de concentração de atleticanos, começava a ser tomada por moradores e turistas de muitas outras partes do mundo. Apesar da decepção, o advogado Cláudio Domingos e sua esposa, Maria Isabel Lopes Costa, do Bairro Camargos, em Belo Horizonte, eram dos poucos a usar a camisa alvinegra. “A gente sofre, mas tem a paixão pelo time que sempre fala mais alto. O Atlético sempre nos dá essas tristezas. Não tem jeito”, diz ele.

Enquanto os alvinegros externavam sua decepção, os marroquinos pareciam não acreditar que tinham despertado na quinta-feira com o Raja Casablanca na final do Mundial. Com camisas, bandeiras e cachecóis, eles brincavam com cada torcedor mineiro que aparecia. Se no futebol os marroquinos ainda estão longe de ser exemplo, pelo menos no trato com a torcida adversária eles dão um show. Tudo acontece em clima de muita brincadeira e descontração. 

(*) Enviado especial

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por