(divulgação)
Já foi o tempo em que sofisticação era sinônimo de neutralidade na hora de decorar a cozinha. O ambiente requintado e sisudo, marcado por tradicionais cores fechadas nas geladeiras, fogões e armários (seguidas do branco e inox), ganha mais vivacidade com o colorido alegre que invade os espaços.
Importado de Milão pelos arquitetos e designers brasileiros, o banquete das cores entra em sintonia com o clima descontraído da cozinha e seu moderno conceito gourmet, espaço cada vez mais atraente e acolhedor, disputando com as salas de estar.
“Entre as décadas de 1960 e 70, as cores vinham em um bloco só: se era vermelho, amarelo ou azul, era na geladeira, fogão e no piso, em cimento queimado”, ressalta a arquiteta e designer de interiores Luciana Savassi. Depois desses coloridos clássicos, o bege e o marrom reinaram absolutos. “As cores blocadas cansaram e, depois do marrom e bege, veio o branco, seguido do inox, com prata, para ficar tudo neutro”, completa Luciana.
Agora, a aposta no colorido ganha liberdade, com possibilidades infinitas. “Vai de acordo com a personalidade e o gosto de cada um. O branco e o inox não perderam lugar e a cozinha nesses tons pode ganhar cores nos adornos e detalhes, como portas, pisos e paredes”, explica o gerente de desenvolvimento de produtos da Kitchens, André de Brito.
Cores criam modernida nas cozinhasA ideia, segundo os profissionais, é explorar o poder das cores com requinte. “É preciso ter critérios. Procuramos aplicar cores em detalhes, pontos estratégicos, e não como elemento predominante”, diz André.
Como o gosto pessoal é o que conta, um mix de cores não está descartado e há diversas opções para garantir equilíbrio na composição do ambiente. “Tudo está colorido - panelas, bancadas, utensílios e até temperos como elementos decorativos, dispostos em vasos com as plantas naturais”, destaca Luciana.
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