Em remake, "Vingador do Futuro" está de volta à cena

Do Hoje em Dia
17/08/2012 às 11:54.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:32
 (Sony/Divulgaçao)

(Sony/Divulgaçao)

Entre as estreias desta sexta-feira (17), nas salas de cinema da cidade, está “O Vingador do Futuro”, de Len Wiseman, refilmagem do clássico de ficção científica de 1990 dirigido por Paul Verhoven e estrelado por Arnold Schwarzenegger. Com bons efeitos especiais, narra a jornada de um soldado que teve sua memória alterada em um mundo devastado por guerras químicas. O remake traz Colin Farrell como Douglas Quaid. O elenco traz, ainda, Jessica Biel, Kate Beckinsale, Bill Nighy e Bryan Craston.

A comédia “Um Divã Para Dois” flagra um casal após 30 anos de casamento. A mulher, Kay (Meryl Streep), convence o marido Arnold (Tommy Lee Jones) a fazer terapia intensiva de casal com foco na intimidade sexual. A trama banal é compensada pelas atuações dos dois, que interpretam com delicadeza o arriscado tema.

Para as crianças, “Outback – Uma Galera Animal” traz um personagem pra lá de inusitado, um coala albino. O animal Johnny parte em uma jornada pelo deserto australiano acompanhado de um diabo da Tasmânia e de um macaco. Durante o passeio, o trio precisa enfrentar um crocodilo gigante. No original, vozes de Rob Schneider e Alan Cumming.

“Corações Sujos”

“Corações Sujos” responde pela estreia nacional do final de semana. O filme de Vicente Amorim é baseado na obra de Fernando Morais.

O livro (como o filme) aborda uma situação que só se criou no Brasil, entre todos os países do mundo que abrigam colônias japonesas. Tem a ver com as próprias condições do País, sob a ditadura do Estado Novo. O regime podia ter simpatias pelo Eixo nazifascista, mas a entrada dos EUA na guerra atraiu o Brasil para a órbita dos aliados. Os japoneses no exterior permaneciam solidários com a pátria.

Não admitiam a derrota japonesa. Criou-se uma organização secreta para matar os “corações sujos” que acreditavam na derrota. Seriam “traidores”. O elenco foi escolhido em parceria com um produtor japonês. “Me comunicava com os atores por meio de intérprete, pelo skype”.

Poderia ter dado tudo errado, ou pelo menos ter sido mais difícil. “Os atores japoneses são extraordinários. Sabia da disciplina, da concentração e da precisão, mas não da entrega. Quando pedia alguma coisa, um tom de voz, um gesto, qualquer nuance, eles iam fundo para me entregar o que exigia”, diz.

Sotaque francês

Começa nesta sexta-feira, na capital mineira, mais uma edição do “Festival Varilux de Cinema Francês”. Ano passado, o evento atraiu mais de 45 mil espectadores em todo o país. A proposta é exibir filmes franceses inéditos no Brasil, em mais de 33 cidades, contabilizando 45 salas.

A programação será simultânea e conta com uma seleção de longas que abarcam variados gêneros, da comédia ao thriller.
Em Belo Horizonte, a programação acontece até o dia 23, no Usiminas Belas Artes (Rua Gonçalves Dias, 1.581).

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