Guilherme Fontes garantiu, em entrevista ao "iG", que o filme "Chatô, o Rei do Brasil" está pronto. Quase dez anos após o início das filmagens, o longa-metragem deixou o ator em uma situação complicada.

Na terça-feira (25), Fontes foi condenado em primeira instância a devolver cerca de R$ 2,5 milhões à Petrobras, que patrocinou o projeto nunca concluído.

Em meados da década de 1990, o famoso faria sua estreia como diretor e conseguiu, através da Lei Rouanet, uma autorização da Agência Nacional do Cinema (Ancine) para captar R$ 12,5 milhões para produzir o filme.

O "Chatô" começou a ser rodado em 1999, com Marco Ricca no papel de Assis Chateaubriand. No entanto, pouco depois surgiram suspeitas nas prestações de contas, o que interrompeu o repasse de recursos e claro, as gravações, que foram retomadas três anos mais tarde.

Como o filme não foi lançado, Fontes virou alvo de processos de sonegação fiscal e ações para devolver o dinheiro, o que, apesar das condenações, até hoje não foi feito.

O diretor, durante anos, afirmou que precisava de verba adicional para finalizar o projeto.

"Tirei os recursos para finalização do meu bolso", disse em entrevista ao site. "As coisas ficaram muito difíceis, tive que fazer novela atrás de novela", contou.

"O 'Chatô' está pronto. O que eu posso fazer se as pessoas não acreditam?", completou.

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