"O Diário de Tati" e "O Ditador" chegam às telonas

Do Hoje em Dia
24/08/2012 às 11:42.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:43
 (Globo Filmes/Divulgação)

(Globo Filmes/Divulgação)

"Fala sério", "tipo assim", "demorô, já é!". Seis anos separam as filmagens do longa-metragem "O Diário de Tati" da estreia do filme, nesta sexta-feira (24), em 100 salas de cinema de todo o país, incluindo a capital mineira.

O espectador há de reparar que, além da evidente capacidade da atriz em convencer o espectador de que tem 15 anos (enquanto sua Monalisa representa uma quarentona na novela das 21h da Globo, "Avenida Brasil"), o elenco todo exibe alguma diferença de idade, do filme, para hoje.

Como disse Marcos Caruso, que faz o pai biológico de Tati, "O Diário de Tati" promove boas surpresas. "O Caruso diz que resgatei ele do ostracismo, imagina! E que o Marcelo Adnet, que era praticamente desconhecido quando o filme foi rodado, hoje é quase o dono da MTV", brinca Heloísa Perissé.

Estreia adiada

Uma série de circunstâncias burocráticas, entre produtores e distribuidores, arrastou a estreia do filme, feito em 2006, até aqui. Também faltou verba na hora da finalização.

A adolescente nasceu durante a peça "Cócegas", há mais de dez anos, esquentou os bancos do Professor Raimundo (de um Chico Anysio que "Lolô" conheceu como sogro), e fez carreira de dois anos no "Fantástico", antes de virar livro.

Foi Paulinha, enteada da atriz, filha de Lug de Paula, quem inspirou Tati. "Hoje, a Luíza, irmã dela, minha filha, tem 13 anos e está uma Tati, mas um pouco mais calma", diz Heloísa, reconhecendo que ela própria foi uma "Tati em letras maiúsculas, com néon".

Dirigido por Mauro Farias, "O Diário de Tati" tem supervisão de Guel Arraes. O elenco conta com Louise Cardoso, a mãe, Pedro Neschling, o irmão, Thiago Rodrigues, o desejado da classe, Sura Berdtchevsky, a professora de Matemática, e Thaís Fersoza, Maria Clara Gueiros e Luís Miranda.

Pronto para retratar os exageros cometidos naquela fase em que os hormônios explodem e transformam meros empecilhos em tragédia grega, com os amigos do coração, os amores platônicos e as brigas com irmãos, o longa é capaz de provocar identificação.

Apesar de seis anos terem se passado, Heloísa acredita que o filme se mantém em dia, com um comportamento que permanece atemporal.

"Se alguém me perguntar se mudaria alguma coisa, eu diria que até na cena que fiz ontem eu mudaria algo, mas o filme está redondinho".

O Ditador

Depois do sucesso de "Borat" (2006) e de "Brüno" (2009), Sacha Baron Cohen está de volta à ativa com "O Ditador". Logo no início, uma "aprontação": o espectador lê que o filme é dedicado ao ditador norte-coreano Kim-Jong-il (1942-2011).

Líder da fictícia Wadiya, Haffaz Aladeen vai à Sede das Nações Unidas, em Nova York, justificar as pesquisas nucleares desenvolvidas em seu país. O ditador, porém, cai numa cilada quando, de olho nos poços de petróleo de Wadiya, o seu tio, Tamir (Ben Kingsley), manda matá-lo e põe um sósia em seu lugar.

Aladeen tem, então, sua barba raspada, mas escapa. Sem conseguir furar o cerco de segurança do hotel onde está o impostor, ele conta com a ajuda da ecologicamente correta Zoey (Anna Faris).

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