"5 a Seco" traz turnê descontraída à capital mineira

Pollyanna Dias - Do Portal HD
04/07/2012 às 18:28.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:19


Com dois anos de carreira, o 5 a Seco já conquistou fãs em todo o País (Foto: Laura Del Rey/Braulio Araújo/Divulgação)



Fazendo barulho no cenário contemporâneo musical brasileiro, o “5 a Seco”, quinteto paulista que toca uma musiquinha pra lá de boa de se escutar, finalmente chega a Belo Horizonte. Os rapazes fazem seus dois primeiros shows na capital mineira, no sábado (8) e no domingo (9), no Teatro Oi Futuro Klauss Vianna.

Há dois anos trabalhando juntos, Leo Bianchini, Pedro Altério, Pedro Viáfora, Tó Brandileone e Vinicius Calderoni apresentam seu recém-lançado trabalho, o CD/DVD “5 a Seco - Ao Vivo no Auditório Ibirapuera”.

E no grupo, todo mundo faz de tudo. Duvida? Quem conta é o próprio Vinicius. “A banda foi formada em 2009 e todos nós já tínhamos carreira solo. Eramos amigos e surgiu a vontade de ter um projeto paralelo. Assim, resolvemos montar um grupo onde não existe protagonista. Todos ocupam o mesmo lugar. Somos cantores, compositores e violinistas”, afirma o artista.

E os rapazes, que não abandonaram a carreira solo, se desdobram durante a apresentação em um mix de violão, guitarra, baixo, piano, clarinete, acordeon, ukelele, metalofone, cavaquinho e percussões. Uma loucura!

Com uma grande e diversificada bagagem musical, Vinicius explica que é complicado definir quais são as influências da banda. “É tudo muito variado. Passa de Jackson do Pandeiro a Emicida, de Stravinsky a 'Radiohead', de Vila Lobos a Guinga. Fora Caetano Veloso, Gilberto Gil, João Rosa, Paulinho da Viola, Clube da Esquina... é infinito”, diz.

O “5 a Seco” optou por não trabalhar com gravadora e faz tudo de forma independente. E não é por falta de convite. “Já recebemos propostas, mas preferimos ficar assim. O mais importante pro grupo é o que conseguimos até agora. E, sem gravadora, não precisamos fazer nenhuma concessão. Queremos continuar assim”, afirma Vinicius.

As apresentações deste fim de semana vão contar com a participação especial do músico mineiro Kristoff Silva. “É um cara que amamos de paixão. Escutamos muito o primeiro disco dele, que é uma referência enorme pra gente. Por isso, tão logo que soubemos que faríamos um show em BH, o convidamos. Juntos, vamos tocar uma música dele e uma nossa”, conta.

E o repertório vem recheadinho com os sucessos do grupo "Feliz pra Cachorro", "Feito Nós", Vida de Artista" e "Ou Não", além de músicas inéditas. Não dá para perder, né?

Você sabia?

- O “5 a Seco” está na Coletânea Re-Trato, que trouxe canções do “Los Hermanos” interpretadas por artistas de todo o país, com a canção “Tá Bom”.

- Se já conhece a banda e acha que rola um diálogo entre as músicas “Pra Você Dar o Nome” e “Vou Mandar Pastar”... você está enganado. Segundo Vinicius, os integrantes do grupo, inclusive, sequer notaram isso. “'Vou Mandar Pastar' é minha, compus em 2005, escrevi quando era bem mais novo. E a 'Pra Você Dar o Nome' é mais recente, de 2009 ou 2010. São canções muito pessoais e mostram como lidamos com questões emocionais, mas não existe esse diálogo, não”. Se você não conhece ou nunca notou as semelhanças, escute as canções e tire suas próprias conclusões:
 

  “Pra Você Dar o Nome”



“Vou Mandar Pastar”



Serviço
Quando: 7 e 8 de julho
Horários dos shows: sábado às 21 horas e domingo às 19 horas
Local: Teatro do Oi Futuro Klauss Vianna
Endereço: Avenida Afonso Pena, 4001, bairro Mangabeiras
Classificação: livre
Informações: 31 3229-3131
Preço do ingresso: R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia entrada
Onde comprar: Bilheteria do Teatro: Avenida Afonso Pena, 4001 (de terça a sábado, de 15 às 21 horas, domingos de 13 às 19 horas)

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