João Bosco se apresenta com a Sinfônica de Minas

Jaqueline da Mata - Do Hoje em Dia
05/09/2012 às 11:18.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:02
 (Luiz Costa)

(Luiz Costa)

O cantor e compositor João Bosco é o convidado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) que se apresenta sob a regência do maestro Roberto Tibiriçá, na quinta (6) e na sexta-feira (7), às 20h30, no Grande Teatro do Palácio das Artes.

No repertório, clássicos de Chico Buarque, Antônio Carlos Jobim, Vinicius de Moraes, Aldir Blanc e Francisco Bosco. O cantor promete ainda dois ou três números solos onde deverá tocar "Sinhá" (música que compôs em parceria com Chico Buarque), "De frente Pro Crime" e outras surpresas.

João Bosco chegou à Belo Horizonte na segunda-feira (3) e terça (4) fez o primeiro ensaio no Palácio das Artes junto à OSMG. Para ele, a ideia do projeto Sinfônica Pop, que já recebeu nomes como Wagner Tiso, Zizi Possi, Nana Caymmi, Aggeu Marques e a banda Yesterdays, é uma maneira excelente de a música ganhar uma leitura mais elegante. "Não é todo dia que se pode tocar junto a uma grande orquestra. Você passa a explorar a música através de um universo muito amplo. É um privilégio", destaca o compositor, que também tocou junto à Orquestra Sinfônica de São Paulo.

Romeu e Julieta

Na primeira parte do concerto, a OSMG executará Romeu e Julieta, de Tchaikovsky, e no segundo momento será a vez de João Bosco, acompanhado pela Orquestra.

Cerca de oito mil pessoas já assistiram às apresentações da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais ao lado de personalidades da MPB. "O objetivo é aproximar os interessados pela Música Popular Brasileira do universo dos concertos sinfônicos. Ao trazer artistas como João Bosco, proporcionamos uma oportunidade maravilhosa ao público mineiro de conhecer suas composições, além de poder apresentar toda a qualidade e versatilidade da OSMG ao executar música de excelente qualidade em todos os ritmos". diz Tibiriçá.

No palco com a filha

No dia 14, João Bosco retorna a Minas para o festival de Jazz de Ouro Preto - "Tudo é Jazz". Desta vez ele é o convidado de sua filha Júlia Bosco, que lançou seu primeiro trabalho como cantora, o álbum "Tempo".

A produção independente pilotada por Plínio Profeta e Fabio Santanna – que assina sozinho quatro das 13 faixas e outras nove em parceria com Júlia – foi gravada em 2011 com as presenças de Marcos Valle e de João Bosco. O compositor não esconde o orgulho da filha. É a segunda vez que dividem o palco.


Serviço

Dias 6 e 7, às 20h30, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Ingressos na bilheteria do teatro a R$40; R$20 (meia) e pelo site http://www.ingresso.com.

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