A hora e a vez das grandalhonas

Marcelo Ramos - Hoje em Dia
15/10/2013 às 06:41.
Atualizado em 20/11/2021 às 13:20

SÃO PAULO – A edição 2013 do Salão Duas Rodas, encerrada ontem, foi uma das melhores radiografias da economia brasileira. O setor registra uma queda acentuada nas vendas de motocicletas de entrada que, neste ano, devem amargar uma retração da ordem de 112 mil unidades, em relação ao ano passado, conforme as previsões da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).   Por outro lado, os segmentos de motos de maior cilindrada estão abarrotados de novidades. Ou seja, a indústria foi duramente atingida pela limitação de crédito, uma vez que 80% do mercado é movido pelas classes menos abastadas – que já não conseguem aprovar novos financiamentos por estarem atoladas em dívidas.   Prestígio   Ao mesmo tempo, se viu a entrada maciça de marcas de prestígio, que abriram linhas de montagem em regime CKD na Zona Franca de Manaus, para poder gozar de incentivos fiscais e tributação mais branda. E se motocas de entrada andam em baixa, a solução é tentar elevar os volumes das máquinas mais potentes.   Para se ter uma ideia, a Harley-Davidson divulgou que o Brasil é um dos mercados mais expressivos do modelo V-Rod, que não sai por menos de R$ 50 mil. Além dos modelos premium, o que também se viu foram scooters de grande porte.   Yamaha, BMW e até a Dafra apresentaram opções que garantem mais conforto e comodidade para o uso diário.   Leia mais na Edição Digital

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