BMW i3 - Primeiro modelo da divisão que promete revolucionar a mobilidade urbana

Marcelo Ramos - Hoje em Dia
06/08/2013 às 17:08.
Atualizado em 20/11/2021 às 20:44

Automóveis híbridos e elétricos já são realidade em muitos países. E mesmo que as tecnologias aposentem os motores movidos a queima de combustível fóssil num futuro distante, fabricantes correm para consolidá-la nos conceitos de hoje para que amanhã a transição não seja tão drástica. O BMW i3 é mais uma aposta no segmento de elétricos. O modelo, que já está em fase de produção em Leipzig, na Alemanha, começa a ser distribuído na Europa e EUA em novembro.

Primeiro produto da divisão BMW i, o i3 é um elétrico puro, mesmo que recorrendo ao conceito de uma locomotiva a diesel. Ele conta com um pequeno motor dois cilindros 0,6 litro, que atua como usina de força para as baterias de íon de lítio, instaladas no assoalho, que abastecem a unidade elétrica de 130 kw, correspondente a 170 cv, com um torque de 25 mkgf.

Ou seja, ele garante o desempenho de um motor turbo 1.8 litro do ciclo Otto (gasolina). A BMW afirma que 80% da carga pode ser reposta em meia hora.

As baterias garantem uma autonomia de 160 quilômetros e podem ser recarregadas na tomada, como qualquer outro modelo plug-in, e o diminuto motor a combustão entra em ação apenas quando há demanda de recarga. Para se ter uma ideia, o reservatório de gasolina comporta apenas 9 litros.

 
Motor elétrico ocupa pouco espaço no capô e baterias vão no assoalho para otimizar o centro de gravidade

Como todo BMW, o i3 conta com tração traseira e não há perda de energia na transferência para as rodas, assim como a potência e torque são plenos em qualquer rotação.

Fibra de carbono

Com dimensões semelhantes às de um VW Gol, ele pesa 1.195 quilos, uma vez que as baterias ainda são elementos muito pesados. Para conseguir esse peso, a BMW recorreu ao uso ostensivo de fibra de carbono na construção da carroceria.

Os acentos, assim como boa parte do interior, foram projetados para serem o mais leve possível – não há nenhum equipamento de acionamento mecânico no quadro de instrumentos, composto por duas telas de LCD.

 


Apesar da filosofia ecológica, o proprietário que desembolsar os R$ 92 mil, cobrados na Europa, contará com todos os mimos que se espera de um BMW, como direção elétrica, ar-condicionado digital, sistema multimídia, entre outros recursos.

Por aqui, a BMW afirma que ele chega na metade do ano que vem e não há previsão de preço.

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