O Cruze Sport6 substituiu, de uma só vez, o Astra e o Vectra GT, mas quem esperava um modelo que partisse da mesma faixa de preços deste primeiro terá que se contentar com o Sonic – que estreou no país na semana passada. A verdade é que o Cruze se posiciona muito acima do Astra e, mesmo trazendo mais conteúdo (ver ficha técnica) que o extinto médio-compacto, não dá para negar que ele é caro demais para nosso mercado.
Na Europa, onde o poder aquisitivo dos consumidores é quatro vezes maior que o dos brasileiros, ele custa a metade do preço sugerido por aqui e, diante disso, não dá para classificá-lo como uma compra inteligente. De qualquer forma, o Cruze Sport6 tem bastante apelo e, para quem procura um hatchback qualificado, não há dúvidas em relação à versão LTZ, topo de linha.
Visualmente, o pacote com spoiler dianteiro, minissaias laterais e aerofólio integrado na tampa traseira garante uma imagem bastante esportiva, mas é aí que o modelo deixa a desejar. Seu desempenho é bom, mas não chega a empolgar como um Punto T-Jet, da Fiat, por exemplo. As enormes rodas de liga leve também agregam mais ao estilo do que à performance, sacrificando o conforto. Pelo que cobra, o Cruze Sport6 LTZ só compensa, mesmo, pelo conteúdo. Um pouquinho de pimenta não lhe faria mal...