O Freemont é a “maior” compra que o consumidor pode fazer, com menos de R$ 100 mil. Afinal, o gigante de origem norte-americana – vale lembrar que ele nada mais é do que um Dodge Journey à piemontesa – compete na mesma faixa de preços de modelos menores, como o quarteto asiático formado por Honda CR-V, Toyota RAV4, Hyundai ix35 e Kia Sportage. Além de tamanho, o utilitário-esportivo (SUV) da Fiat traz muito conteúdo e, agora, um trem de força mais eficiente.
A grande novidade da versão 2014 é a transmissão automática de seis velocidades, que substitui o conjunto de quatro, usado até agora. Com ela, o jipão ficou mais econômico e silencioso, com uma redução do consumo urbano de até 8% – o nível de ruído interno também diminuiu até 40%, no tráfego pesado.
Entrada
Junto com a novidade técnica, a versão de entrada (Emotion, que parte de R$ 95 mil) ganhou novos conteúdos, como barra de teto e rodas de liga leve aro 17 polegadas – as mesmas do modelo Precision.
Já a versão Precision (R$ 102 mil) tem novo sistema multimídia com tela de 8,4 polegadas – a anterior era de 4,3 pol – e navegador por satélite (GPS) embarcado, além de câmera de ré.
Rodas de liga leve aro 19 e teto solar elétrico passam a compor sua lista de opcionais (ver ficha técnica). Visualmente, a linha 2014 não traz nenhuma alteração. O ótimo acerto de suspensão, muito diferente da tradição norte-americana, foi mantido e, para quem precisa de espaço, o Freemont segue imbatível em sua faixa de preço. Imponente, o modelo também chama atenção, apesar de estar a anos-luz do prestígio de um Mercedes-Benz.
Quesitos
Comparado com a concorrência asiática, não há como negar que o grandalhão sobressai em todos os quesitos. E se engana quem imagina que seu motor 2.4 litros 16V, de 172 cv, é beberrão.
Durante nossa avaliação, ele obteve médias muito próximas das do novo RAV4, da Toyota – nota “A” no Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro. Isso, com 27 cv e quase 330 quilos a mais. Pelo que cobra, nenhum outro SUV oferece mais.