(Honda/Divulgação)
O Honda Accord nunca foi um campeão de vendas no mercado brasileiro, assim como seu arquirrival Toyota Camry. Por aqui, são automóveis de imagem que agregam valor às suas marcas. Mas nos Estados Unidos são tão populares como o nosso Gol. Mesmo assim, o sedã japonês não tem tido dias felizes na terra do Tio Sam. Desde 2007, quando registrou 350 mil unidades vendidas, seu volume está em declínio, e 2011 foi o pior período nos últimos 23 anos, com menos de 180 mil emplacamentos.
E para retomar seu prestígio e a preferência do consumidor norte-americano, que tem optado por modelos mais econômicos como Hyundai Sonata e Ford Fusion, o novo Accord encolheu, ficou mais leve e com conjunto mecânico mais eficiente.
Suas linhas mantiveram a identidade de seu antecessor, mas estão mais joviais. Luzes de diodo (LED) foram incorporadas para a iluminação diurna, seguindo a tendência europeia.
Entretenimento
Por dentro, o acabamento e o sistema de entretenimento que converge com smartphones são excelentes. Neles, é possível executar vários aplicativos.
Mas a grande novidade está na versão híbrida, que recorre a um motor 2.0 litros 16V, associado a uma unidade elétrica, que permite autonomia de 25 quilômetros, a até 100 km/h, apenas na eletricidade.
O carro-chefe será o propulsor quatro cilindros 2.4 litros 16V, de 181 cv, acoplado à transmissão CVT que, segundo a Honda, é 10% mais econômico do que o atual. Claro que o V6 3.5 litros de 275 cv não foi aposentado, mas é nítido que o fabricante vai tentar fazer de tudo para que o consumidor opte pelo eficiência.
Apesar de ser menor, o sedã conta com arquitetura de construção que privilegia o espaço interno, sem deixar de roubar volume no bagageiro.
Preços e data de início das vendas ainda não foram definidos, mas é certo que não haverá reajustes elevados, para não espantar o freguês.