Mais eficiência: Conectividade é outra aposta do Nissan Sentra

Homero Gottardello - Hoje em Dia
30/04/2013 às 15:12.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:17
 (Nissan/Divulgação)

(Nissan/Divulgação)

Depois de um período dedicado a modelos compactos, a Nissan quer recuperar o terreno perdido entre os sedãs médios com o lançamento da sétima geração do Sentra (quinta no Brasil, onde o modelo é vendido desde 1991), que já roda no país em fase de certificação. “O novo Sentra apresenta a maior revolução estilística de seus 30 anos de vida, trazendo importantes inovações, além de materiais de alta qualidade”, enfatiza o vice-presidente norte-americano da Nissan, Al Castignetti.

Visualmente, o sedã ficou mais parecido com o irmão maior, o Altima. Tecnicamente, ele aposta em eficiência e conectividade para tomar a liderança cativa do Toyota Corolla, nesse segmento.

Em termos de design, destaque para os feixes de luzes diodo (LEDs) integrados aos faróis e para a redução do coeficiente de arrasto aerodinâmico (Cx), que baixou de 0.34 para 0.29.

Com 4,62 metros de comprimento, o novo Sentra ficou 5 cm maior, com um ganho mínimo, de 15 milímetros (1,5 cm) na distância entre-eixos. De qualquer forma, a Nissan reclama o maior espaço para as pernas, no banco traseiro, da classe.

No porta-malas, o ganho foi mais sensível: mais de 50 litros, chegando a uma capacidade volumétrica de quase 430 l.

Climatização

Em termos de conforto e conveniência, o sedã estreia a climatização Dual Zone (ATC) e um novo navegador por satélite (GPS) embarcado, com visor touch screen de 5,8 polegadas, funções NavTraffic e NavWeather – para informações climática e de tráfego em tempo real.

Chave eletrônica (Intelligent Key) com partida por botão, câmera de ré (RearView Monitor) e monitoramento de pressão dos pneus (TPMS) são outras novidades do Sentra.

Nos Estados Unidos, o modelo estreia uma nova motorização 1.8 litro 16V de 130 cv – o Sentra nacional é equipado com propulsor flexível 2.0 litros 16V de 143 cv – que segue combinado à transmissão automática (CVT) continuamente variável. Mais leve, o conjunto colabora para a economia de combustível.

A Nissan declara média urbana de 12,7 km/l, com uso de gasolina norte-americana sem adição de álcool anidro.

Trem de força

Por aqui, é possível que a nova geração mantenha o mesmo trem de força de hoje, já que potência é um tópico muito valorizado no mercado nacional e o Sentra atual figura entre os mais eficientes de seu segmento.

E o próprio Castignetti não esconde que o modelo foi pensado para uma demanda global. “Nessa que é uma das categorias mais competitivas, comercialmente, estamos certos de que o novo Sentra está pronto para a disputa em todos os mercados”, enfatiza o executivo.

No lançamento nacional, a Nissan deve reposicionar o sedã, partindo de R$ 60 mil – hoje, ele parte de R$ 51.390. Certamente, o aumento virá acompanhado de ganhos inquestionáveis.

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