McLaren apimenta modelo ‘urbano’ e lança conceito 65OS MSO

Marcelo Ramos - Hoje em Dia
06/05/2014 às 07:47.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:27
 (McLaren/Divulgação)

(McLaren/Divulgação)

Entre 1993 e 1998, a McLaren Automotive se dedicou a fabricar 106 unidades do formidável F1, que até hoje é um dos melhores superesportivos já criados. Depois de anos de inércia, o fabricante britânico resolveu ampliar seu portfólio com o “acessível” MP4-12C e o exclusivíssimo P1. Sem demora a McLaren, apresentou o 650S, que nada mais é que uma reestilização do MP4. Como se não bastasse, acaba de revelar o conceito 650S MSO, que chega com “sangue nos olhos”.

Comparado ao MP4, o 650S “convencional” já tinha recebido melhorias aerodinâmicas, de estilo e uma nova calibragem dos turbocompressores do V8 biturbo de 3,8 litros, que teve sua potência elevada de 625 para 650 cv (daí a razão do nome).

O acréscimo de torque foi de 60 para 67,8 mkgf, o que tornou o esportivo ainda mais arisco e credenciado para brigar em igualdade com os principais concorrentes. A transmissão continua sendo o modelo SSG automatizado de dupla embreagem e sete marchas.

Não satisfeita, a McLaren resolveu desenvolver um pacote de alta performance, que leva as iniciais de sua preparadora McLaren Special Operations (MSO). Na verdade, as modificações se concentram na substituição de componentes originais por peças em fibra de carbono, com a função de reduzir peso e elevar a relação cavalo-vapor por litro (cv/l).

Foram utilizados bancos de competição, semelhantes aos do P1, aletas, defletores e difusores de ar e revestimento do cofre do motor confeccionados com o composto e também uso de plástico reforçado. O 650S MSO também recebeu novas rodas e pneus Pirelli PZero Corsa. O para-choque traseiro segue o mesmo padrão da versão de competição nas categorias GT3.

Sem precisar tocar no motor pela segunda vez no mesmo ano, a simples troca desses componentes reduziram o peso do carro em pouco menos de 20 quilos, mas que são fora mais do que suficientes para permitir que o bólido acelerasse de 0 a 100 km/h em menos de 3 segundos. A máxima foi mantida em 333 km/h.

Os fãs da marca podem até torcer o nariz e reclamar que o pico de velocidade está bem abaixo dos 384 km/h do lendário F1. Mas é preciso lembrar que se trata de um superesportivo urbano, para motoristas endinheirados, que preferem apenas desfilar seus possantes – em baixa velocidade, se possível!

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