Não há como negar que a primeira geração do Classe A, produzida em Juiz de Fora entre 1999 e 2005, deixou uma péssima impressão no Brasil. Suas vendas nunca decolaram e, apesar de até hoje não haver um consenso sobre as razões de seu fracasso, nem mesmo a segunda geração – que chegou no início de 2006 por salgadíssimos R$ 130 mil – conseguiu recuperar sua imagem.
A Mercedes-Benz deu tempo ao tempo e, agora, acaba de apresentar a terceira geração do modelo, que chega ao país por R$ 99.900. O monovolume original virou um belo hatchback, com ar mais dinâmico e estilo moderninho.
Turboalimentado
O A 200 chega com um único trem de força, combinando o motor (1.6 litro 16V) turboalimentado de 156 cv com o câmbio pré-seletivo (7G-DCT) de sete marchas. A tração, a exemplo de seus antecessores, é dianteira e há sistema ECO Start/Stop. São duas versões de acabamento e conteúdo, Turbo Style e Urban.
Desde a versão de entrada, o novo Classe A traz acabamento em couro, bancos esportivos, volante multifuncional regulável, direção eletromecânica, ar-condicionado, trio elétrico (vidros, travas e retrovisores), rádio com CD, leitor MP3, visor de 5,8 polegadas, entrada USB e para iPod, além de viva-voz Bluetooth para telefone celular, limpador e desembaçador traseiros, entre outros itens.
Segurança
O pacote de segurança inclui detector de fadiga do condutor (Attention Assit), controle eletrônico de estabilidade (ESP), freios ABS com EBD e Brake Assist, além de sete bolsas infláveis (incluindo uma na coluna de direção para proteção dos joelhos do motorista). A versão topo de linha, Turbo Style, acrescenta alguns elementos externos, além de acabamento em cinza claro, volante em couro, climatização digital e iluminação interna exclusiva. Quando foi lançada no país, a primeira geração do modelo custava menos de R$ 35 mil e não emplacou. Agora, que custa quase R$ 100 mil, é capaz de o consumidor fazer fila para comprar. Vai entender...