Veneno na fibra: Audi R8 vem com peças em carbono e V10 modificado

Marcelo Ramos - Do Hoje em Dia
21/08/2012 às 08:02.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:37
 (Audi/Divulgação)

(Audi/Divulgação)

  O Audi R8 chegou ao mercado, em 2007, para fazer frente ao Porsche 911. Mas o motor V8 de 420 cv não parecia tão vigoroso para um carrão com desenho tão arrojado. E não demorou muito para a marca das quatro argolas expandir o leque do esportivo e adicionar o brutal FSI V10 5.2 litros de 525 cv emprestado do Lamborghini Gallardo. Em seguida, veio a versão Spyder e depois a GT e a GT Spyder, com produção limitada em 333 unidades, numeradas na alavanca de marchas. Dois deles chegaram ao Brasil por R$ 1,2 milhão.    O valor é mais baixo que de um Gallardo Spyder ou um Ferrari 458 Spyder, mas a exclusividade do modelo pode fazer com que rapidamente ele se valorize no mercado de raridades, mesmo que derive de uma versão de produção convencional.   E o que diferencia o GT Spyder dos demais R8 conversíveis é sua preparação de alto desempenho. A começar pelo motor, que foi recalibrado para gerar 560 cv a 8.500 rpm e 55 mkgf de torque a 5.600 giros. Ou seja, um motor girador, bem ao estilo italiano.   Para distribuir a força do V10, o superesportivo recorre à transmissão automática R-Tronic de seis marchas, que o auxiliam a acelerar de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos e velocidade máxima de 317 km/h.   A Audi teve que emagrecer o R8 GT para conseguir as médias. Componentes de metal foram substituídos por itens de plástico reforçado e fibra de carbono. A dieta deixou o conversível 100 quilos mais leves. Mesmo assim, ainda são 1.700 kg.   Para completar, foram aplicados novos defletores de ar e aerofólio para garantir melhor comportamento dinâmico. Só não pode é subir no banco a 300 km/h, senão o passageiro decola.   Saiba mais sobre outros lançamentos no Caderno Veículos, na edição digital.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por