A Volkswagen já percebeu que a hegemonia do Gol pode não durar outro quarto de século. E como não pode se dar ao luxo de oferecer algo mais sofisticado, sob a pena de encarecer ainda mais o popular, a marca aposta em versões para preencher o máximo de faixas de preço e brigar com todo mundo. A reestilização do Gol Rallye foi o último episódio na modernização da geração G5 e o Gol Track chega como reedição do nefasto Titan, mas com um pouco mais de conteúdo.
Apesar de o volume do Gol ser praticamente o mesmo, entre janeiro e abril deste ano, em relação a 2012, a VW vem perdendo participação, já que o total licenciado subiu 8,5%.
Para justificar o preço inicial de R$ 45.850 do Rallye, a marca elevou a suspensão em quase 2,5 centímetros e optou por pneus 5 milímetros mais altos. Além disso, a versão ainda traz para-choque com enorme boca preta, comum nas versões aventureiras da marca, material sintético nos bancos, duplo airbag e freios ABS.
Sua lista de opcionais inclui o câmbio automatizado I-motion, volante multifunção, rádio com CD, leitor MP3, viva-voz Bluetooth para telefone celular e sensor de ré. O motor flexível 1.6 litro de 104 cv é o mesmo que equipa o restante da linha.
Track
Em inglês, a palavra track significa “pista”, mas a VW adotou a designação geralmente aplicada em versões de competição para a sucessora da versão que sucede da Titan (que era visto como um trator 1.0). Ela também tem pegada aventureira e usa a mesma suspensão elevada do Gol Rallye, mas sem pneus especiais.
Por R$ 33 mil, a versão Titan é oferecida apenas com motor bicombustível 1.0 litro de 76 cv. Sua lista de conteúdo traz banco do motorista com regulagem de altura, travas e vidros dianteiros elétricos, faróis auxiliares, duplo airbag e freios ABS.
Já a lista de opcionais conta com sistema de áudio idêntico ao oferecido pelo primo Rallye, ar-condicionado, vidros elétricos traseiros, computador de bordo, alarme e chave com controle remoto, rodas de liga leve e sensor de estacionamento traseiro.