Brasil perde e está a uma derrota da eliminação

Gazeta Press
01/08/2012 às 12:32.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:01
 (Timothy A. Clary/AFP)

(Timothy A. Clary/AFP)

Sem conquistar uma medalha olímpica desde 2000, quando foi bronze em Sidney, a Seleção Brasileira feminina de basquete continua fracassando em Londres. Após ser derrotada por França e Rússia nas rodadas iniciais, a equipe nacional foi superada pela Austrália por 67 a 61, na Arena de Basquete, nesta quarta-feira, e ficou em situação complicada no Grupo B, onde ainda mede forças com Canadá e
Grã-Bretanha.

A principal jogadora do embate foi a pivô australiana Elizabeth Cambage, de 2,03m, que garantiu um double-double com 17 pontos e dez rebotes, sendo todos defensivos, durante os vinte e três minutos que esteve em quadra. Quem também exerceu função fundamental na vitória das atuais vice-campeãs olímpicas foi a ala-pivô Suzy Batkovic, responsável por 11 pontos pontos. Pelo lado do Brasil, a armadora Karla foi quem mais pontuou, com 22 pontos.

Com este resultado, o Brasil chegou aos três pontos e ocupa a quinta colocação do Grupo B dos Jogos Olímpicos de Londres. Já a Austrália, que venceu seu segundo jogo na competição em território britânico, ocupa a vice-liderança, com cinco pontos. Apenas as quatro melhores seleções de cada chave garantem vaga nas quartas-de-final.

A Seleção Brasileira volta à quadra nesta sexta-feira, também às 10h30 (de Brasília), quando mede forças com o Canadá, enquanto as atletas australianas enfrentam a Rússia, às 7h15 (de Brasília).

O jogo -  Em busca de sua primeira vitória na competição em território britânico, o Brasil apresentou bom desempenho no início do embate com as australianas. A ala/armadora Karla Costa anotou os dois primeiros pontos da partida e colocou a equipe nacional em vantagem, mas a Austrália reagiu logo em seguida e igualou o marcador com Lauren Jackson.

O primeiro quarto seguiu em ritmo equilibrado, com as duas seleções se revezando na liderança do placar. A equipe brasileira criava boas jogadas de contra-ataque e tinha a pivô Erika como principal arma ofensiva. Com bom aproveitamento, a atleta marcou cinco dos sete primeiros pontos da Seleção e deixou o Brasil em vantagem (7 a 6).

No entanto, com pouco mais de quatro minutos para o final do período inicial, Erika cometeu sua segunda falta no confronto e foi substituída por Luis Cláudio Tarallo, que optou por colocar Nadia em quadra. A partir da saída da camisa 14, as australianas passaram a ter maior aproveitamento nos arremessos, incluindo cesta de três pontos de Jackson, e encerram os dez minutos iniciais com vitória por 15 a
10.

A segunda parte do confronto não começou bem para o Brasil, que sofreu seis pontos consecutivos e permitiu que a Austrália abrisse nove pontos de vantagem (21 a 12). Após a queda de rendimento, as brasileiras voltaram a pontuar apenas quando faltavam 5min35 para o final do período, com a armadora Adrianinha convertendo dois lances livres.

Mesmo com o retorno de Erika, a Seleção Brasileira não conseguiu equilibrar as ações com o time comandado por Carrie Graf e pouco pode fazer para reagir. Nos segundos finais, Karla ainda acertou um arremesso, mas o cronômetro já havia zerado e o árbitro turco Recep Ankarali confirmou que o lance não valeu. Com isto, a Austrália foi para o intervalo com 13 pontos de vantagem (31 a 18).

No terceiro quatro, o Brasil voltou exercendo forte marcação sobre as rivais e se impôs. Apesar de sofrer dois pontos logo nos primeiros trinta segundos, as comandadas de Tarallo anotaram dez pontos de maneira consecutiva e diminuíram a diferença para apenas cinco pontos (33 a 28). Entretanto, apesar de Karla acertar dois arremessos de três pontos, as atletas nacionais voltaram a se equivocar no setor ofensivo e a Austrália encerrou o período 11 pontos a frente (51 a 40).

No quarto derradeiro, a equipe australiana soube administrar a vantagem contruída nos três períodos anteriores e não teve dificuldades para confirmar a vitória sobre a Seleção Brasileira, que ainda exerceu forte pressão nos minutos finais e chegou a diminuir para cinco pontos sua desvantagem (63 a 58) . Porém, com placar de 21 a 16 para o Brasil na parcial, o time da Oceania encerrou a partida com o triunfo por 67 a 61.

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