Fora da final da categoria até 60 kg do boxe, Adriana Araújo lamentou o fato de não participar da tão sonhada decisão olímpica. Apesar disso, a brasileira comemorou a terceira colocação, definindo-se como uma "felizarda" por trazer uma medalha de bronze ao boxe brasileiro após 44 anos.

"Eu me sinto felizarda. Eu vim para ser campeã, mas infelizmente o boxe não é como é", afirmou Adriana, em entrevista à TV Record.

Segundo a boxeadora, a classificação da russa Sofya Ochigova, sua rival na luta por vaga à final, foi justa, apesar de julgar a arbitragem do britânico Andrew Caulfield injusta.

"A russa foi superior. Em alguns momentos a arbitragem desfavoreceu, mas tecnicamente ela foi superior, é campeã mundial duas vezes", analisa, comemorando a medalha de bronze conquistada mesmo com a derrota desta quarta, em seguida.

"Meu pensamento era chegar à final, mas me sinto honrada de trazer medalha", garante. "Dedico para minha família, meu treinador Luis Dórea, a todos os amigos que estão aqui, a todos os brasileiros que estiveram comigo", conclui.
 

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