Vice do São Paulo espera "limpeza" na CBF e sugere Felipão e Muricy

Gazeta Press
12/08/2012 às 20:30.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:24

  Desde a renúncia do desafeto Ricardo Teixeira na presidência da CBF, o São Paulo tem na entidade um aliado no cargo: José Marian Marin. E o vice-presidente de futebol do clube, João Paulo de Jesus Lopes, acredita na demissão de Mano Menezes após o fracasso na busca pelo ouro olímpico e até indica dois nomes empregados em clubes rivais para ser técnico da Seleção Brasileira.   “Gosto do Felipão, um técnico experiente que já esteve lá e sabe como funciona, e o Muricy Ramalho, um técnico vencedor que conquistou títulos por onde passou nos últimos anos”, sugeriu o dirigente, falando, respectivamente, dos treinadores de Palmeiras e Santos.   O vice-presidente de comunicação e marketing do clube, Julio Cesar Casares, defende a contratação do treinador campeão da Libertadores no ano passado e que conquistou pelo Tricolor paulista os Brasileiros de 2006 a 2008 – voltou a ficar com o título nacional em 2010, pelo Fluminense. “Eu apostaria no Muricy Ramalho”, falou Casares à rádio Bandeirantes.   Independentemente de quem for contratado, a necessidade da demissão de Mano Menezes é clara. “Estamos a dois anos da Copa do Mundo. Não consigo enxergar qualidade nesta comissão técnica para fazer o Brasil ser campeão mundial”, opinou Jesus Lopes sobre o trabalho de um treinador que não foi além das quartas de final da última Copa América nem deu ao País o ouro olímpico, única conquista que falta ao futebol brasileiro.   Marin já declarou: o técnico, que comandará a Seleção em amistoso contra a Suécia nesta quarta-feira, não será demitido imediatamente após o time ter colocado a frustrante medalha de prata no peito. Mas no São Paulo existe a crença de que o emprego estará vago em breve.   “Vão cair de maduro e sair de lá. Espero que o presidente Marin faça a limpeza necessária. Tem gente que nunca deveria ter ido para lá”, criticou Jesus Lopes, que, como toda a cúpula são-paulina, não tem bom relacionamento com Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians e hoje diretor de seleções da CBF.   O que mais incomodou os dirigentes do São Paulo é o fato de ver Lucas, protagonista da venda mais cara do futebol brasileiro ao ser negociado por R$ 108,3 milhões com o PSG na quarta-feira, sair do banco jogar menos de dez minutos na final olímpica perdida para o México. “É o início do fim”, definiu Jesus Lopes.

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