BH fecha o roteiro de colombianos pelo Brasil

Bruno Moreno - Hoje em Dia
07/07/2014 às 07:24.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:17
 (Flávio Tavares)

(Flávio Tavares)

Não importa se o time do coração não estará em campo. O que vale, para o engenheiro Oscar Suarez, de 44 anos, e o filho, o estudante Mateo Suarez, 14, é curtir o futebol. Já com ingressos comprados para a semifinal de terça-feira (8) da Copa do Mundo, no Mineirão, os colombianos chegaram ontem a Belo Horizonte, 18 dias após desembarcarem no Brasil, no Rio de Janeiro.

Claro, a expectativa era de um confronto entre a Colômbia e a Alemanha, mas o Brasil acabou com a festa deles. “Vamos ao Mineirão para ver o jogo, mas vou torcer mesmo é para que a Argentina seja campeã”, diz o garoto, inconformado com a derrota colombiana.

Fãs do bom futebol, eles demonstravam isso nas roupas, domingo, na Praça da Savassi. Enquanto Mateo usava um casaco do Bayern de Munique (Alemanha) e uma camisa do Galatasaray (Turquia), o pai vestia camisa da França.

Viajando em um grupo de nove pessoas, nesses quase 20 dias de caravana eles passaram por cinco capitais, foram a sete jogos do Mundial, e levam na bagagem uma boa impressão do Brasil, mas um descontentamento com a organização da Copa.

“Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte são cidades bonitas, bem cuidadas. Mas Salvador, não. A parte histórica de lá, o Pelourinho, está caindo aos pedaços. Imaginei que eles iriam usar a Copa para recuperar as partes históricas do país também. Achei as coisas um pouco bagunçadas”, reclama Mateo, que conhece cinco países (Argentina, Estados Unidos, Espanha, Alemanha e Uruguai).

O engenheiro contesta, ainda, os hotéis do Rio de Janeiro. “Onde nos hospedamos, em Copacabana, os quartos eram muito velhos, sem manutenção, e com preços caríssimos. Além disso, o serviço é muito ruim”, desabafa.

Há dez anos, Oscar foi à capital fluminense e esperava uma mudança na estrutura da cidade para a Copa, mas não viu diferenças substanciais. “Está tudo praticamente igual. Achei que fossem fazer grandes obras”, pondera.

Na terça, eles entrarão pela última vez em um estádio deste Mundial. Na sequência, voltarão ao Rio de Janeiro, onde pegarão o voo de volta para casa.

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