Confiante, Parreira vê Seleção ansiosa e abaixo do nível de 2013

Gazeta Press
03/07/2014 às 23:13.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:15
 (Gaspar Nóbrega/VIPCOMM)

(Gaspar Nóbrega/VIPCOMM)

Coordenador técnico da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira sempre adotou um discurso otimista com relação ao desempenho da equipe nesta Copa do Mundo. O título, de acordo com o campeão em 1994, parece estar muito próximo, mas as atuações ruins do time de Luiz Felipe Scolari já provocaram alguns alertas entre os membros da delegação.

Nesta quinta-feira, às vésperas da decisão contra a Colômbia, pelas quartas de final, Parreira admitiu que a Seleção Brasileira não atingiu o mesmo nível de desempenho apresentado no ano passado. "Nós não estamos no mesmo nível da Copa das Confederações, com aquela ‘pegada’, aquela marcação. Ainda não conseguimos chegar nisso", disse em entrevista ao Sportv.

Questionado se a equipe estava tensa em campo, por causa da responsabilidade que carrega ao disputar uma Copa do Mundo no Brasil, o coordenador técnico preferiu usar o termo ansioso. A partida contra o Chile, vencida apenas na disputa por pênaltis, foi usada como exemplo por Parreira, que destacou o fato de que muitos jogadores deste grupo estão na competição pela primeira vez.

"A palavra tenso é um pouco forte. Talvez o termo ansioso se encaixa melhor pela Copa ser aqui. O Chile foi um adversário complicado, fez boa campanha, e tem excelentes jogadores na Europa. Era o primeiro mata-mata do time e muitos estão disputando pela primeira vez a Copa do Mundo", defendeu Carlos Alberto Parreira, que reconhece a necessidade de algumas mudanças.

O parceiro de Felipão acredita que uma filosofia precisa ser mudada entre os jogadores, e a postura adotada pelo adversário desta sexta-feira ao longo da Copa do Mundo pode ajudar. Com uma equipe muito técnica, a Colômbia tende a deixar a Seleção Brasileira jogar na Arena Castelão, e não se limitar apenas a ficar trancada no campo defensivo.

Carlos Alberto Parreira não tem dúvidas: o Brasil precisa jogar com a bola nos pés e usar a criatividade nos momentos mais complicados. "A nossa maneira de jogar é ficar com a bola. Está faltando improvisação. Quando começarmos a jogar com alegria, driblando, vamos tentar mais estas jogadas. Vamos jogar o futebol brasileiro. Isso sempre fez a diferença", completou o coordenador.

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