Sou do mundo, estou em Minas Gerais: Argelinos têm dia de estrela na capital mineira

Danilo Emerich* - Hoje em Dia
16/06/2014 às 07:33.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:01
 (Wesley Rodrigues)

(Wesley Rodrigues)

Na Praça da Liberdade, na Feira de Artesanato da Afonso Pena ou na Pampulha. Depois da invasão colombiana, que coloriu BH de amarelo, as cores da bandeira da Argélia (verde, branco e vermelho) também pintaram alguns dos cartões-postais da capital mineira.

Cerca de 2 mil argelinos de uma única empresa desembarcaram em Belo Horizonte entre a noite de sábado e a manhã desse domingo (15). Eles estão no aquecimento para torcer pela seleção africana que estreia na Copa do Mundo nesta terça-feira (17), às 13 horas, no Mineirão, contra a Bélgica, pela primeira rodada do Grupo H.

Vários grupos de argelinos circularam nesse domingo (15) pela capital mineira com camisas, bandeiras e faixas da seleção. Dentre eles, o fotógrafo argelino Elagrari Abdeliour, de 40 anos. Ele conheceu nesse domingo a Feira de Artesanato da Afonso Pena e, a todo momento, parava para fotografar tudo que chamava a atenção.

Este é o terceiro Mundial que Abdeliour assistirá. Apesar da seleção argelina estar no coração, ele revela esperar que o Brasil seja o campeão, por ser a anfitriã. Há dois dias em BH, Abdeliour disse que o que mais gostou na cidade foi o clima. “É uma linda cidade. Além disso, adorei as pessoas e a simpatia delas”, disse o argelino.

Em outro grupo, Abdesselem Belkebir, de 16 anos, Bouabdell Ah Belkebir, de 20, e Hachemi Belkebir, de 14, se sentiram celebridades, posando para fotos com brasileiros. “É um lugar magnífico. O clima é incrível”, afirmou Abdesselem.

Tem praia?

O comerciante argelino Mohamed Sahraoui, de 45 anos, chegou a Belo Horizonte desavisado. Aliás, muito desavisado. Nesse domingo, querendo se divertir, foi à Praça da Liberdade, mas esperava mais.

Em conversa com a reportagem, perguntou se a cidade tinha praia. Diante da negativa, buscou outra forma de se refrescar: “Tem piscina pública?”, perguntou.

Como nenhuma das respostas foi positiva, restou a ele passear pela cidade e tirar fotos com os belo-horizontinos, que queriam uma foto com a bandeira da Argélia.

(*)Com Bruno Moreno - Hoje em Dia

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