No Brasil a paixão clubística sobressai a paixão pela Seleção Brasileira. Em Belo Horizonte não é diferente, é comum ver os torcedores de Cruzeiro e Atlético se provocarem por qualquer motivo. Prova disso é que a cada partida nos estádios da Copa do Mundo, em alguns momentos os torcedores não se seguram e começam a cantar as músicas de seus times e em alguns casos até mesmo o hino.

Apaixonados pelo futebol, assim como os brasileiros, os argentinos não compartilham deste pensamento. “Não entendo o porque os brasileiros são assim, sabemos que eles amam o futebol e a seleção de seu país, mas não conseguimos entender porque mesmo durante a copa eles não esquecem seus times”, comentou o empresário Gustavo Richardson.

Em Belo Horizonte para acompanhar o duelo entre Argentina e Irã, que se enfrentarão, no próximo sábado (21), no Mineirão, às 13h, pela segunda rodada do Grupo F da Copa do Mundo, Gustavo garante que em período de Copa do Mundo, os argentinos só querem cantar para ajudar os jogadores a conquistarem o tão sonhado título do Mundial.

“Somos como a torcida do Boca, muito inflamados e apaixonados, porém não existe isso de time entre nós. Cada torcedor tem o seu, só que lá na Argentina. Durante a Copa vamos apoiar e cantar pela Argentina o tempo inteiro”, explica Gustavo ao lembrar da música que a torcida criou para apoiar a seleção e provocar os brasileiros (veja o vídeo).

A prova do que Gustavo disse, foi o que se viu em frente a Cidade do Galo, nesta quinta-feira (19). O local que a Seleção argentina escolheu como seu quartel general durante o Mundial recebeu cerca de 60 “hermanos” que foram lá apenas para transmitir confiança para os jogadores, uma vez que o treino era fechado. Entre os torcedores foram vistas camisas de mais de oito times argentinos diferentes, como Boca, River, Velez, Independiente, Newell's Old Boys, entre outros.

Camisa de coleção
Além de acompanhar a seleção, o empresário Gustavo Richardson é um daqueles torcedores fanáticos quando o assunto é a seleção de seu país. Prova disso é a camisa que ele estava usando.

“Essa camisa é do amistoso de despedida do Maradona. Essa eu não vendo nem troco por nada. Já recebi algumas proposta por ela, mas nem cheguei a escutar o valor para não ficar tentado a vendê-la”, se diverte Gustavo.

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