A3: Muito mais que um sedã compacto

Marcelo Ramos - Hoje em Dia
08/06/2015 às 08:44.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:23
 (Audi/Divulgação)

(Audi/Divulgação)

O Audi A3 Sedan marcará o reinício da produção local da marca das quatro argolas no Brasil. E a decisão parece ser muito mais acertada que a tomada na virada dos anos 2000 com o hatch A3 de primeira geração. A começar que um sedã tem mais apelo comercial que um hatch e em segundo que se trata de um automóvel formidável.   Andamos na versão de entrada do A3 Sedan, equipada com motor TFSI 1.4 de 122 cv com transmissão de dupla embreagem e sete marchas S-tronic, o mesmo conjunto que equipa o pequeno A1. Falando assim parece que é pouco motor para um sedã premium.   Mas esse motorzinho é um verdadeiro canhão graças à oferta de 20,4 mkgf de torque a baixíssimos 1.400 rpm, que se mantém disponíveis até os 4 mil giros. Ou seja, a todo momento toda a cavalaria e força estão disponíveis.   Sua cesta básica de equipamentos inclui ar-condicionado, direção elétrica, trio elétrico, rádio com CD e tela retrátil, sete airbags, inclusive para os joelhos do motorista, faróis bi-xenônio e rodas de liga leve aro 16, ao preço de R$ 98.190. Por incrível que pareça é mais barato que a versão topo de linha do Toyota Corolla, a Altis, avaliada em R$ 100 mil.   Conta a favor do sedã, seu motorzinho (que por hora só bebe gasolina) com consumo médio na casa dos 10,5 km/l na cidade. Mas para quem paga R$ 100 mil em um automóvel, economia não é o principal argumento de vendas.   Mas o A3 Sedan também seduz pelo padrão de construção e qualidade de acabamento que são de primeiríssima qualidade, mesmo se tratando de um dos modelos mais baratos da marca. A posição de dirigir é ótima e o motorista encaixando perfeitamente o motorista.   No entanto, é possível dar um upgrade no conteúdo, e incluir itens como sistema de entretenimento MMI com navegador GPS, conexão Bluetooth, portas USB (isso mesmo, na Audi espetar um pendrive é um artigo de alto luxo), bancos em couro, sensores de ré e teto solar panorâmico, rodas aro 17, dentre outras benesses, que elevam a percepção de qualidade e conforto do sedã. Completíssimo o sedã salta para R$ 125.690 mil, num patamar que esbarra em outras opções mais refinadas e potentes, mas sem o lastro das quatro argolas.

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