(Audi)
Entre as marcas premium alemãs, existe uma regra de ouro que não pode ser quebrada: não se exagera do estilo do sedã médio. A BMW sabe disso, assim como a Mercedes-Benz e a Audi. A marca das quatro argolas revelou a nova geração do sedã A4, que terá sua apresentação oficial no Salão de Frankfurt, em setembro, junto com a perua Avant. Apesar de, à primeira vista, o novo A4 parecer o mesmo automóvel, na verdade se trata de um carro totalmente novo, mas sem grandes revoluções, para não desagradar os consumidores cativos da marca.
Maior, mais largo e mais leve, o sedã cresceu para se distanciar do irmão A3 Sedan e oferecer o conforto de um sedã executivo que não seja tão proibitivo quanto os irmãos maiores (A6, A7 e A8). E para não deixar dúvidas de que seu foco é o executivo que viaja no banco traseiro, o setor mais valorizado foi entre as colunas B e C.
O ganho de espaço para quem viaja no banco de trás foi possível não apenas pelo aumento de 12 milímetros na distância entreeixos, mas também pelo novo desenho da coluna C, mais elevado e com ângulo mais fechado que o da geração anterior, tal como fez a concorrente de três pontas.
Por dentro, a principal novidade é a inclusão da tela de alta definição no lugar do quadro de instrumentos, assim como no novo TT. O mostrador permite que o motorista visualize a rota do navegador GPS, assim como demais instrumentos de leitura, sem a necessidade de deslocar muito a visão, reduzindo o risco de desatenção.
Sob o capô, o A4 terá três opções de motores a gasolina, partindo do turbo 1.4 de 150 cv e 25,5 mkgf de torque. O conhecido TFSI 2.0 também foi renovado e ganhou duas versões: uma de 190 cv e outra de 252 cv, todas combinadas com transmissão S-tronic automática de dupla embreagem e sete marchas. Para o mercado europeu, há quatro opções de motores diesel e um flexível que utiliza gasolina e gás natural. Tanto a perua quanto o sedã podem ser configurados com tração dianteira ou integral Quattro.